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A diversidade na Igreja

"A casa do meu Pai tem muitas moradas", diz-nos Jesus no evangelho.

A unidade na diversidade não é sempre aparente na Igreja enquanto povo de Deus, mas é uma realidade em Deus e uma presença na fé cristã desde a sua origem. A Palavra de Deus não é partidária, elitista e exclusiva. O Reino de Deus é como uma árvore que estende os ramos para dar abrigo a todos os pássaros do céu. Cristo não morreu na cruz para salvar uma mão cheia de cristãos. Até o Deus Uno encerra em si o mistério de uma Trindade.

A Palavra de Deus é inequívoca e só pode levar à desinstalação, à abertura ao outro, e a recebê-lo e amá-lo enquanto irmão ou irmã. Ninguém fica de fora, nem mesmo - se tivessemos - os inimigos.

Muitos cristãos crêem nesta Igreja, nesta casa do Pai, corpo de Cristo, templo do Espírito Santo. Mas como esquecer que muitos se sentem "de fora" por se verem rejeitados, amputados e anulados, e afastam-se por ninguém lhes ter mostrado que há um lugar para cada um, com a totalidade do seu ser?

Um blogue para cristãos homossexuais que não desistiram de ser Igreja

Porquê este blogue?

Este blogue é a partilha de uma vida de fé e é uma porta aberta para quem nela quiser entrar. É um convite para que não desistas: há homossexuais cristãos que não querem recusar nem a sua fé nem a sua sexualidade. É uma confirmação, por experiência vivida, que há um lugar para ti na Igreja. Aceita o desafio de o encontrares!

Este blogue também é teu, e de quem conheças que possa viver na carne sentimentos contraditórios de questões ligadas à fé e à orientação sexual. És benvindo se, mesmo não sendo o teu caso, conheces alguém que viva esta situação ou és um cristão que deseja uma Igreja mais acolhedora onde caiba a reflexão sobre esta e outras realidades.

Partilha, pergunta, propõe: este blogue existe para dar voz a quem normalmente está invisível ou mudo na Igreja, para quem se sente só, diferente e excluído. Este blogue não pretende mudar as mentalidades e as tradições com grande aparato, mas já não seria pouco se pudesse revelar um pouco do insondável Amor de Deus ou se ajudasse alguém a reconciliar-se consigo em Deus.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Um encontro de bloggers LGBTI

Nem só de palavras vive o gay

O autor do blogue adolescente gay tomou a iniciativa de organizar um jantar / encontro da blogosfera. É uma óptima iniciativa à qual o moradas de deus se vai associar. O intuito será apenas o convívio entre autores de blogues que abordam a temática LGBTI em Portugal. Os leitores dos blogues também estão convidados.

Para saberes mais, lê AQUI

sábado, 13 de maio de 2017

Temos Mãe

Papa Francisco na missa de canonização dos pastorinhos, em Fátima

Da missa, hoje de manhã, ficam as palavras repetidas duas vezes pelo Papa Francisco: "temos uma Mãe". O papa referiu também que em Fátima todos têm lugar debaixo deste "manto de luz" de Maria, e que com ela estamos em boas mãos. O tom inclusivo que caracteriza este nosso Papa voltou a marcar o seu discurso.

A Fé, por Migues Esteves Cardoso

Acreditar em Deus

por Miguel Esteves Cardoso, a 12 de Maio de 2017

A fé não é fulgurante. É simples. Lembro-me de ser pequenino e acreditar nos anjos da guarda. Mas com essa idade acredita-se em tudo. Parte-se do princípio que todos os seres existem, a começar pelos invisíveis que vivem no fundo do jardim e por aqueles que esperam pela noite para nos assustar.

A fé não é uma prova de superioridade. Nada há de menos atraente do que a satisfação dos crentes olhando com carinho e condescendência para os ateus, abanando as cabecinhas enquanto sorriem e sussurram que não desesperem porque o tempo deles também há-de vir.

Comigo a fé veio do reconhecimento da minha incapacidade, por muito que eu lesse e estudasse, para compreender o que se passava à minha volta. Do "quem sou eu para saber?" veio a consciência de um Deus que sabe. Não uma pessoa, precisamente: um Deus.

A fé é uma desistência de mestria, de domínio, de arrogância. É um acto de humildade que alivia (do esforço escusado de compreender e saber tudo) e que liberta, porque nos deixa ficar nesta vida e neste mundo, mais ou menos contentes com o que temos.

A fé é irrelevante à existência de Deus. Pretender o contrário é mera propaganda. Em nada pode ser melhor a pessoa com fé do que quem não a tem. As palavras mais importantes desta simples verdade são "em nada". O facto das pessoas quererem ser religiosamente indoutrinadas e dirigidas é uma realidade humana que em nada tem - ou pode ter - a ver com a divina.

Graças a Deus. E independentemente de nós. E muito menos de cada um de nós.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Holofotes em Fátima

Fátima, 100 anos depois

Não querendo deixar passar a data em branco, e por não ser um especialista de Fátima, moradasdedeus partilha com os seus leitores o Macroscópio de ontem, publicado no Observador, de José Manuel Fernandes

"Amanhã chegará a Portugal o Papa Francisco que presidirá à peregrinação que marca o centenário da primeira das aparições, a 13 de Maio de 1917. Uma boa ocasião para regressar a uma reflexão sobre o sentido de Fátima e sobre o seu significado para os portugueses. (...) Vamos apenas procurar guiá-lo através de alguns textos que podem ajudar a compreender melhor Fátima e as controvérsias quase tão antigas como a primeira das aparições.
A abrir gostaria de chamar a atenção para um dos textos que ajudaram a divulgar as aparições e mais terão contribuído para a credibilização do milagre de Fátima: a reportagem do enviado do jornal “O Século”, Avelino de Almeida, que a 13 de Outubro de 1917, foi uma das testemunhas do chamado “milagre do Sol”. A reportagem – Coisas espantosas! Como o sol bailou ao meio dia em Fátima – está reproduzida em vários sites (como este) e seria depois complementada com um testemunho porventura mais pessoal publicado duas semanas depois na Ilustração Portuguesa em conjunto com a reportagem fotográfica de Judah Ruah (de quem são a maioria das fotografias conhecidas desse da multidão que nesse dia se reuniu na Cova de Iria, nomeadamente a que abre esta newsletter). É desse segundo texto aquela que é, porventura, a passagem mais conhecida do seu testemunho: “E, quando já não imaginava que via alguma coisa mais impressionante do que essa rumorosa mas pacífica multidão animada pela mesma obsessiva ideia e movida pelo mesmo poderoso anseio, que vi eu ainda de verdadeiramente estranho na charneca de Fátima? A chuva, à hora prenunciada, deixar de cair; a densa massa de nuvens romper-se e o astro-rei – disco de prata fosca – em pleno zénite, aparecer e começar dançando n’um bailado violento e convulso, que grande número de pessoas imaginava ser uma dança serpentina, tão belas e rutilantes cores revestiu sucessivamente a superfície solar… / Milagre, como gritava o povo; fenómeno natural, como dizem sábios? Não curo agora de sabê-lo, mas apenas de te afirmar o que vi… o resto é com a Ciência e com a Igreja…

(Quanto aos testemunhos do que se passou nesse dia de Outubro o Observador recolheu alguns deles, assim como reuniu as imagens mais significativas, numa fotogaleria especial, em grande formato: 13 testemunhos sobre o "milagre do Sol".)

Feita esta rápida incursão ao passado, vejamos o que dizem hoje os historiadores, sendo que estes discutem sobretudo como Fátima se transformou no fenómeno que hoje é, mais do que debatem a autenticidade do que se passou. Ora uma dessas interpretações clássicas é a de Vasco Pulido Valente, que no seu livro A República Velha, dedica um subcapítulo a Fátima. No Observador reproduzimo-lo com o título Fátima, a política e a República. Pequena passagem, relativa à atitude que a Igreja portuguesa foi tendo ao longo dos anos: “Ao começo, a hierarquia manteve uma distância prudente, como se costuma dizer. O que significa que, ajudando e permitindo, só se comprometeu quando a reputação de Fátima estava estabelecida e o seu valor como símbolo político confirmado.

Mas neste ano de 2017 tem sido abundante a publicação de livros, tendo a Rita Cipriano selecionado alguns em O que ler durante a visita do Papa Francisco. Estão lá onze referências sobre Fátima mais três relativas ao Papa Francisco, todas apresentadas de forma muito breve.

Uma análise mais longa da bibliografia recente, comparando-a com as obras clássicas e com a monumental Documentação crítica de Fátima (cinco volumes organizados pela Igreja Católica, mais um volume com uma selecção dos principais documentos relativos ao período 1917-1930 e que está disponível em PDF) é a do longo ensaio de António Araújo no Público, Fátima, cem anos depois, publicado no passado mês de Fevereiro. Na sua síntese, depois de grandes controvérsias, hoje “prevalece uma abordagem mais serena e desapaixonada, da História à Teologia”.

Prova de que há sempre descobertas a fazer foi a revelação, ainda em Março, de que um anúncio no Diário de Notícias previa Fátima dois meses antes. É uma história curiosa, contada por João Céu e Silva, sobre uma pequena inserção publicitária, a 10 de Março de 1917, onde se escrevia: “135917. Não esqueças o dia feliz em que findará o nosso martírio. A guerra que nos fazem terminará." Estranho, mas interessante e sem aparente explicação.

Mas passemos agora à conversa – julgo ser este o termo mais adequado – que se tem desenvolvido entre vários padres e teólogos sobre o sentido e o significado de Fátima e a interpretação a dar ao que foi relatado pelos pastorinhos. Duas entrevistas de D. Carlos Azevedo – uma ao Expresso, outra ao Público – chamaram a atenção pelos seus títulos. “Nossa Senhora não aprendeu português para falar com Lúcia”, no Expresso. “Maria não vem do céu por aí abaixo”, no Público. Eis uma passagem com o essencial da sua posição, retirada desta última referência: “Chegou o momento para falarmos com linguagem exacta. Joseph Ratzinger no ano 2000, quando fez o comentário teológico à última parte do segredo de Fátima, usou sempre a palavra visões e esse é o rigor teológico. O grande teólogo Karl Rahner também escreveu um livro sobre visões e profecias, usando a palavra visões. Esse é o termo exacto.”

Esta leitura remate precisamente para um texto de Joseph Ratzinger escrito antes de ser eleito papa e tomar o nome Bento XVI, um texto teológico de grande densidade que foi escrito pelo então responsável pela Congregação para a Doutrina da Fé a propósito da revelação, por João Paulo II, do famoso “terceiro segredo”. Esse texto, intitulado simplesmente A Mensagem de Fátima, está disponível em português no site do Vaticano.

(Sobre as circunstâncias da revelação desse “terceiro segredo” vale a pena ler a entrevista que Aura Miguel, da Rádio Renascença, fez ao Cardeal Angelo Sodano, o homem que, no ano 2000, por decisão do Papa, levantou o véu do “terceiro segredo” de no final da missa de 13 de Maio, em Fátima, quando se soube que a visão era sobre as lutas contra os cristãos e contra o “homem vestido de branco”. A sua interpretação é que dar a decisão de João Paulo II o fazer foi por querer "relançar uma mensagem de esperança”).

A interpretação desse texto e a discussão sobre se estamos perante “visões” ou “aparições” já suscitou dois textos com interpretações diferentes no Observador: o padre Gonçalo Portocarrero de Almada interrogou-se sobre o tema em Fátima (1): Aparições ou visões?, tendo defendido que “Na Cova da Iria os pastorinhos tiveram visões e não aparições, mas o valor não é menor porque, como notou Bento XVI, visões têm uma força de presença tal que equivalem à manifestação externa sensível”; já o cónego José Manuel dos Santos Ferreira, num texto com um título quase igual, Fátima: visões ou aparições?, seguiu uma linha porventura mais tradicionalista: “Também os fenómenos físicos que acompanharam os acontecimentos de Fátima e foram observados por numerosas testemunhas, não podem ser frutos de uma visão imaginativa. O seu número é impressionante. Esses fenómenos exteriores manifestam sem qualquer dúvida possível a presença efetiva de uma pessoa celeste.

Ao mesmo tempo também há os que, dentro da Igreja Católica, contestem Fátima e o seu significado, nalguns casos de forma muito desabrida, noutras de forma mais moderada. Tânia Pereirinha do Observador falou com alguns deles em “Aquilo para mim não é Nossa Senhora, é um pedaço de barro!”. Dois padres – Anselmo Borges e Mário de Oliveira –, um frade – Frei Bento Domingues – e um bispo – D. Januário Torgal Ferreira – expuseram os seus argumentos. E se a contestação de Mário de Oliveira tem muitas décadas, a reflexão de Anselmo Borges, bem mais moderada, ficou também exposta em dois artigos no Diário de Notícias: O que eu penso sobre Fátima (1) e O que eu penso sobre Fátima (2). Nesses textos, para além de regressar ao tema das visões ou aparições, este padre considera que o núcleo da mensagem de Fátima é, “Em primeiro lugar, a oração. É uma grande mensagem? É. Para crentes e não crentes. Quem não precisa de rezar?” Já à outra mensagem, "Fazei sacrifício e penitência", considera que deve ser dado um enquadramento mais cuidadoso: “O sacrifício pelo sacrifício não vale nada, mas, por outro lado, sem sacrifício, nada de grande, de verdadeiramente valioso, se realiza”.

Ainda no domínio da teologia, uma referência para o texto de Paulo Mendes Pinto, especialista em Ciência das Religiões, na Visão: De “aparição” a “visão”: Ratzinger e a redefinição de Fátima como objecto de teologia. Eis o seu ponto de vista: “Ao definir Fátima como uma “visão”, subalterniza teologicamente o que possa ter acontecido, tornando-o “particular”, mas abre ao infinito todas as possibilidades de interpretação, dando guarida às formas mais pessoais de viver a fé. Isto é, ao libertar Fátima do peso excessivo de toda e qualquer narrativa, colocando sempre acima a Revelação bíblica, o futuro Papa dava a Fátima a possibilidade de fugir ao tempo, ao contexto e de continuadamente se poder recriar na maleabilidade e na subjectividade de cada crente no seu momento e no seu contexto específico.

Mas de todos os textos que tenho vindo a referir, talvez o mais notável, na minha perspectiva, seja o que resultou da conversa muito franca e aberta de João Francisco Gomes, do Observador, com o bispo de Leiria/Fátima, D. António Marto: “Representava melhor o diabo do que o anjo, ironia do destino”. Nela o teólogo que confessa ter sido céptico de Fátima explica como foi evoluindo na sua posição. Primeiro: “Quando acabei o curso, era um racionalista, éramos muito racionalistas. Tudo tinha de passar pelo filtro da razão, portanto tudo o que fosse de um ponto de vista mais do aspeto emocional, sentimental, era desvalorizado. Às vezes olhávamos até com desdém, com desprezo, para as expressões de piedade popular.” E depois: “Punha em causa algumas expressões da fé (risos). Sobretudo a piedade popular, mas isso era típico de uma espécie de cultura de elites, que olha com desprezo para o que é do povo, para o que é popular. A partir daí, mudou a minha maneira de ver e de avaliar esse aspeto da piedade popular. Claro que a piedade popular também precisa de ser purificada com os critérios do Evangelho, mas tem valores profundos, que não podemos desprezar sem mais.

Ao mesmo tempo, a estreia do mais recente do mais recente filme de João Canijo, Fátima –, um filme que acompanha um grupo de mulheres que peregrina desde Vinhais, que Eurico de Barros, no Observador, considerou que irá “ocupar um lugar especial, pelo método de elaboração e pelo ponto de vista, pela ponta inédita em que pega e pela qualidade dramática, pelo peso de verismo e pela isenção de “parti pris” e de julgamento, na filmografia nacional dedicada ao fenómeno fatimista” – suscitou também algum debate – este entre não crentes. O tiro de partida foi dado por Daniel Oliveira, no Expresso, numa coluna a que chamou Fátima, reflectiu sobre como “é difícil compreender este nosso povo sem compreender o culto mariano, a função libertadora do sacrifício e a experiência coletiva da fé.” Viu mais, pois em Fátima sinais de um “espírito comunitário” que aprecia. Fernanda Câncio veio contrariá-lo no Diário de Notícias, em Do ut des, ou Fátima, altar do egoísmo, onde defende a tese completamente oposta, a de ali só existe um “individualismo egomaníaco”.

Partindo deste filme, da entrevista de D. António Marto e também do que se diz nestes textos, eu próprio escrevi no Observador um texto assumidamente pessoal: Fátima, ou a confissão de humildade de um não-crente. Eis a forma como termino: “Não posso, nem devo, deixar de me emocionar quando olho para os peregrinos que se dirigem a Fátima animados por algo que é muito mais do que pedir uma graça, cumprir uma promessa ou simplesmente ajoelhar-se, acender uma vela e rezar. Tal como não posso deixar de pensar naquilo que não alcançamos, recordando de novo Bento XVI nessa mesma aula: “o perigo do mundo ocidental é que o homem, obcecado pela grandeza do seu saber e do seu poder, esqueça o problema da verdade”. Humanamente e simplesmente.

A fechar, até porque este Macroscópio já vai longo, mais uma inevitável referência ao último Conversas à Quinta, Fátima, da I República à tradição do culto mariano. Como saberão eu seu o primeiro fã deste programa, não por ser o moderador, mas pela imensa qualidade dos dois "conversadores", Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto. Desta vez arrisco dizer que a conversa foi ainda foi melhor do que o habitual. Superlativa, quer pela forma como Jaime Gama enquadrou Fátima na religiosidade popular e na tradição portuguesa, quer pelo que Jaime Nogueira Pinto recordou do Portugal (e do Mundo) de 1917. Não percam (também em podcast)."

Conceitos LGBTI: Transfobia, Transgénero, Transexual, Travesti, Triângulo Negro, Triângulo Rosa

Glossário LGBTI: letra T

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada

"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

Transfobia – ódio, medo ou repulsa irracionais e injustificados por pessoas trans.

Transgénero – termo abrangente que inclui qualquer pessoa que, por qualquer razão, não se identifica com o género associado ao sexo que lhe foi atribuído à nascença. Pode, ou não, fazer algum tipo de transição.

Transsexual – termo médico, que data de 1850, criado para referir as pessoas que desejam que o seu sexo biológico corresponda à sua identidade de género, mudando assim o seu corpo através de hormonas e/ou cirurgias. Refere-se a idivíduos que não se identificam com o género associado ao sexo que lhes foi atribuído à nascença. Frequentemente descrevem sentir disforia de género e fazem algum tipo de transição com o objetivo de aliviar essa disforia.

Travesti – pessoa que se veste com roupas do sexo oposto por prazer ou diversão. Um travesti não é necessariamente um homossexual. Em Portugal, o termo é usado para designar drag queens ou crossdressers, indiferentemente.

Triângulo Negro – símbolo nazi para identificar lésbicas, prostitutas, mulheres sem crianças e aquelas com peculiaridades “antissociais”. Semelhante ao triângulo rosa, o triângulo negro tornou-se tanto um símbolo de orgulho lésbico como do feminismo.

Triângulo Rosa – símbolo criado para identificar os homossexuais masculinos nos campos de concentração nazi. Tornou-se num símbolo do orgulho gay e foi usado pela primeira vez para relembrar a judeus homofóbicos que os homossexuais também estiveram nos campos de concentração." (Ler mais em: triângulo rosa)

Conceitos LGBTI: Identidade Sexual, Sexo Biológico, Stonewall

Glossário LGBTI: letra S

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada

"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

Sexual (identidade) – a autodefinição do comportamento sexual. Etiquetas como assexual, heterossexual, homossexual, gay, lésbica, bissexual, pansexual, queer, indeciso entre outros.

Sexo Biológico – sistema de classificação tendo como base características geno ou fenotípicas de um indivíduo. Os indivíduos podem ser classificados, geralmente, como sendo do sexo masculino ou feminino. Existem diversos fatores que contribuem para o a classificação do sexo biológico de uma pessoa: cromossomas (XY, XX, ou outras combinações), genitais (estruturas reprodutivas externas), gónadas (presença de testículos ou ovários), hormonas (testosterona, estrogénios), entre outros."

Stonewall (Rebelião de) - série de violentas manifestações espontâneas de membros da comunidade LGBT contra uma invasão da polícia de Nova Iorque que aconteceu nas primeiras horas da manhã de 28 de junho de 1969, no bar Stonewall Inn, localizado no bairro de Greenwich Village, em Manhattan. Esses motins são considerados como o evento mais importante que levou ao movimento moderno de libertação gay e à luta pelos direitos LGBT .

Conceitos LGBTI: Queer

Glossário LGBTI: letra Q

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada

"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

Queer – termo que diz respeito à forma como algumas pessoas expressam a sexualidade ou a identidade de género. Por vezes é usado como sinónimo da comunidade LGBT. Note-se que por detrás deste termo está geralmente um elevado nível de ativismo político dentro da comunidade LGBT. Refira-se ainda que está associada a este termo uma teoria – Teoria Queer – que se desenvolveu nos anos 80 nos Estados Unidos com a publicação do livro Gender Trouble de Judith Butler."



Conceitos LGBTI: Pansexual, Pride, Poliamor e Polissexual

Glossário LGBTI: letra P

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada

"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua."

Pansexual ou Omnissexual - pessoa que se sente atraída fisicamente, emocionalmente e psicologicamente por pessoas independentemente do seu sexo ou identidade de género. A pessoa pansexual não necessita identificar o género da outra para sentir atracção e rejeita a ideia de só existirem dois géneros. A sua orientação sexual é mais abrangente do que a dos bissexuais. Pansexualidade é considerada uma das identidades sexuais.

Pride (Gay Pride) – O mesmo que Orgulho Gay, conceito segundo o qual gays, lésbicas, bissexuais e transexuais (LGBT) devem ter orgulho da sua orientação sexual e identidade de género. O movimento tem três premissas principais: que as pessoas se orgulhem pela sua orientação sexual e identidade de género; que a diversidade é uma dádiva; e que a orientação sexual e a identidade de género são inerentes ao indivíduo e não podem ser intencionalmente alteradas. (ler mais em Orgulho Gay)
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Acrescento dois conceitos que não fazem parte apenas de um glossário LGBTI, mas julgo útil que surjam próximo de Pansexual para que não haja confusões:

Poliamor – o estado ou prática de manter várias relações (de carácter sexual ou emocional) em simultâneo, com o total conhecimento e consentimento de todas as pessoas envolvidas.

Polissexual – relativo a relações que, do ponto de vista sexual, não são monogâmicas mas onde não existe intimidade emocional.



Ler mais sobre:
  • Proliferação de novos termos ligados ao erotismo, à identidade sexual e à orientação sexual in Cambio21
  • Glossário de termos e conceitos relativos ao Poliamor in More than two


Conceitos LGBTI: Orientação Sexual, Orgulho Gay

Glossário LGBTI: letra O

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada e é baseada numa publicação do site da rede ex aequo

"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua."

Orgulho Gay ou Orgulho LGBT - conceito segundo o qual gays, lésbicas, bissexuais e transexuais (LGBT) devem ter orgulho da sua orientação sexual e identidade de género. O movimento tem três premissas principais: que as pessoas se orgulhem pela sua orientação sexual e identidade de género; que a diversidade é uma dádiva; e que a orientação sexual e a identidade de género são inerentes ao indivíduo e não podem ser intencionalmente alteradas. A palavra orgulho é usada neste caso como um antónimo de vergonha, que foi usada ao longo da história para controlar e oprimir indivíduos LGBT. (...) O moderno movimento de orgulho gay começou após a Stonewall em 1969, quando os homossexuais nos bares locais enfrentaram a polícia de Nova Iorque durante uma rusga inconstitucional. (...) A partir do desfile anual que comemora o aniversário da Rebelião de Stonewall, nasceu um movimento popular nacional, e atualmente muitos países celebram a marcha do orgulho LGBT. O movimento promove a causa dos direitos LGBT em todo o mundo. Os símbolos do orgulho LGBT incluem a bandeira arco-íris, a borboleta, a letra grega lambda e o triângulo rosa, assim como os triângulos pretos, reclamados do seu antigo uso.

"Orientação Sexual – atração física, sexual, emocional e/ou psicológica de um indivíduo a um sexo em particular. É definida pela Associação Psicológica Americana como um dos quatro componentes da sexualidade e distingue-se pela atração emocional, romântica, sexual ou atração afetiva por indivíduos de um determinado sexo. "

O conceito de Orgulho gay foi baseado na wikipedia

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Conceitos LGBTI: Masculino, Movimento Gay, M2F

Bruce Sargeant
Glossário LGBTI: letra M

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada e é baseada numa publicação do site da rede ex aequo

"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

Masculino/a – termo criado para descrever as características físicas, emocionais e sociais convencionalmente atribuídas e impostas aos homens.

Movimento Gay (também conhecido por movimento GLBT ou LGBT) – é o esforço ao longo da história para obter compreensão e tratamento igual para gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros. É usado frequentemente para designar as lutas contra a discriminação, pelos direitos legais e também as associações que levam a cabo essas lutas.

M-F/MTF/M2F - masculino para feminino. É usado para especificar o sentido da mudança no sexo das pessoas transexuais para o fazer corresponder à sua identidade de género. Neste caso também se pode referir como uma “transexual feminina” ou uma “mulher transexual”."

Conceitos LGBTI: Lésbica

Glossário LGBTI: letra L

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"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

Lésbica – mulher que se sente atraída fisicamente, emocionalmente e psicologicamente por uma outra mulher."

Conceitos LGBTI: Heterofobia, Heterossexual, Heterossexismo, Homofobia, Homofobia Internalizada, Homossexual e HSH

Glossário LGBTI: letra H

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada e é baseada numa publicação do site da rede ex aequo

"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

Heterofobia – consiste nas reações de medo e de ódio tidas por pessoas homossexuais em relação a pessoas heterossexuais.

Heterossexual – pessoa que se sente atraída física, emocional e psicologicamente por pessoas de sexo diferente do seu.

Heterossexismo – é o pressuposto social de que todos/as são heterossexuais e que a heterossexualidade é de alguma forma superior à homossexualidade. Heterossexismo é um termo mais abrangente que a homofobia, já que este último remete imediatamente para a noção de fobia. O heterossexismo está presente em frases como: “ela enlouquece qualquer homem” ou “ele é o marido de sonho para todas as mulheres”, frases que partem do pressuposto de que a heterossexualidade é a única orientação que existe ou que importa.

Homofobia – termo usado pela primeira vez pelo psicólogo George Weinberg num livro seu intitulado A Sociedade e o Homossexual Saudável (1972), em que se refere à homofobia como sendo medo irrealista ou irracional ou como uma aversão à homossexualidade e/ou a pessoas homossexuais. A homofobia é uma doença social que se tem vindo a prolongar devido aos estereótipos negativos e aos conceitos errados associados geralmente à homossexualidade. A homofobia pode levar ao ódio, à discriminação e à violência contra homossexuais e bissexuais.

Homofobia internalizada – acontece quando alguém faz comentários homofóbicos em relação a si próprio/a ou à homossexualidade em geral. Tendo em conta que muitas pessoas na sociedade ainda vêem a homossexualidade como algo pervertido, sujo e anormal, uma pessoa com homofobia internalizada vai interiorizar e dirigir essa homofobia para si própria acreditando que é alguém pervertido/a, sujo/a ou defeituoso/a. Isto leva a sentimentos complexos e pode ter um grande impacto na autoestima, podendo provocar depressões e ansiedade. Há pessoas que se autoinfligem ou chegam mesmo a tentar o suicídio como resultado da homofobia internalizada.

Homossexual – pessoa que se sente atraída fisicamente, emocionalmente e psicologicamente por uma pessoa do mesmo sexo."

HSH - Sigla que resume "Homens que têm Sexo com Homens", referindo-se a pessoas do sexo masculino que, frequente ou esporadicamente, têm actividade sexual com pessoas do sexo masculino. HSH deriva do original inglês "Men Who Have Sex With Men" (MSM) e a expressão pretende integrar não só homens homossexuais e bissexuais, mas também homens que, apesar de não se identificarem com estas "categorias", têm ou já tiveram sexo com homens. De forma semelhante HSM significa Homens que têm sexo com mulheres.

Conceitos LGBTI: Gay, Gaydar, Género

Glossário LGBTI: letra G

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada e é baseada numa publicação do site da rede ex aequo

"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

Gay – 1) diz-se de um homem que se sente atraído fisicamente, emocionalmente e psicologicamente por um outro homem. 2) usado por vezes como sinónimo de homossexual. Em inglês o termo gay engloba quer o homem homossexual quer a mulher homossexual.

Gaydar – termo usado para referir a perceção que as pessoas LGBT têm para reconhecer outras pessoas LGBT.

Género – 1) sistema de classificação que atribui qualidades de masculinidade e de feminilidade aos corpos do homem e da mulher. As características de género são muitas vezes arbitrárias e podem mudar quer ao longo do tempo quer de cultura para cultura. 2) Muitas vezes confunde-se o conceito de género com o conceito de sexo biológico. Separar os conceitos é bastante útil para compreender os diferentes comportamentos e também para a compreensão de fatores que dizem respeito ao desejo sexual e à expressão de género ou identidade.

Género (expressão de) – diz respeito aos maneirismos, forma de vestir, forma de apresentação, aspeto físico, gostos e atitudes de uma pessoa. 

Género (identidade de) – identificação pessoal, subjetiva e autonomamente determinada que cada indivíduo tem relativamente ao seu género. Pode, ou não, estar de acordo com o género associado ao sexo que lhe foi atribuído à nascença."

Intersexo visto pela Sociedade Intersexual Norte Americana

Radovanovitch: Black Sculpture
O que é Intersexo?

"A natureza não decide onde a categoria "masculina" termina e a categoria "intersexo" começa ou onde a categoria "intersexo" termina e a categoria "feminina" começa. Os seres humanos é que decidem. Por Sociedade Intersexual Norte Americana.

***

“Intersexo” é o termo comummente usado para designar uma variedade de condições em que uma pessoa nasce com uma anatomia reprodutiva ou sexual que não se encaixa na definição típica de sexo feminino ou masculino. Por exemplo, uma pessoa pode nascer com uma aparência exterior feminina mas com anatomia interior maioritariamente masculina. Ou nascer com genitais que se situam algures entre o feminino e o masculino – por exemplo, uma rapariga pode nascer com um clitóris visivelmente grande ou com ausência de abertura vaginal e um rapaz pode nascer com um pénis anormalmente pequeno ou com um escroto dividido e com formato mais semelhante a lábios vaginais. Ou ainda, uma pessoa pode nascer com uma variedade genética em que algumas das suas células têm cromossomas XX e outras cromossomas XY.

Apesar de falarmos de intersexo como uma condição inata, a anatomia intersexo nem sempre se revela no nascimento. Por vezes a intersexualidade só se manifesta na puberdade, quando a pessoa se depara com a infertilidade ou quando morre e é autopsiada. Algumas pessoas vivem e morrem com anatomia intersexo sem que ninguém (incluindo elas próprias) se aperceba.

Então, que variações da anatomia sexual contam como categoria intersexo? Na prática, pessoas diferentes têm respostas diferentes a esta questão. Não surpreende uma vez que o intersexo não é uma categoria discreta ou natural.

Mas o que significa isto? Intersexo é uma categoria socialmente construída que reflete variações biológicas reais. Para melhor explicar esta ideia podemos ligar o espetro sexual ao espetro de cores. Não há dúvida de que na natureza existem diferentes comprimentos de onda que se traduzem em cores visíveis para a maioria de nós como o vermelho, azul, laranja ou amarelo. Mas a decisão de distinguir entre, digamos, o vermelho e o vermelho alaranjado só acontece quando precisamos efetivamente dessa decisão – como quando nos pedem uma tinta de uma cor específica. Por vezes a necessidade social leva-nos a fazer distinções de cor que de outra forma surgiriam como incorretas ou irracionais, como, por exemplo, quando nos referimos a algumas pessoas como “pretas” ou “brancas” quando na realidade não são exatamente pretas nem brancas.

Da mesma forma, a natureza oferece-nos um largo espetro de anatomia sexual. Seios, pénis, clitóris, escrotos, lábios, gónadas - todos variam em tamanho, forma e morfologia. Os cromossomas “sexuais" podem igualmente variar significativamente. Mas nas sociedades humanas, as categorias sexuais tendem a ser simplificadas em masculino, feminino e, por vezes, intersexo, de forma a facilitar as interações sociais, expressar o que sentimos e conhecemos e manter a ordem social.

Portanto, a natureza não decide onde a categoria "masculina" termina e a categoria "intersexo" começa ou onde a categoria "intersexo" termina e a categoria "feminina" começa. Os seres humanos é que decidem. Os seres humanos (atualmente, maioritariamente médicos) decidem o quão pequeno um pénis tem de ser ou o quão incomum uma combinação de características tem de ser, para contar como intersexo. Decidem se uma pessoa com cromossomas XXY ou cromossomas XY e insensibilidade aos andrógenos se enquadra, ou não, como intersexo.

No nosso trabalho, descobrimos que as opiniões dos médicos sobre o que deve contar como "intersexo" podem variar consideravelmente. Alguns defendem que se tem de ter "genitália ambígua" para se ser considerado intersexo, mesmo se a anatomia interna é principalmente de um sexo e a externa é maioritariamente de outro. Outros defendem que o cérebro da pessoa tem de ser exposto a uma mistura incomum de hormonas pré-natais - de modo que mesmo que a pessoa tenha nascido com genitais atípicos, não é considerada intersexo a menos que o seu cérebro tenha igualmente experimentado um desenvolvimento atípico. Há ainda os que defendem a presença simultânea de tecido ovariano e testicular para caracterizar o intersexo.

Em vez de perder tempo num jogo semântico sem fim, nós, na Sociedade Intersexual Norte Americana (ISNA) defendemos uma abordagem pragmática para a definição da categoria intersexo. Trabalhamos para construir um mundo livre de vergonha, silêncio e cirurgias genitais indesejadas para qualquer pessoa nascida com o que alguns acreditam ser uma anatomia sexual fora da norma.

A propósito, porque algumas formas de intersexo refletem preocupações metabólicas subjacentes, uma pessoa que pensa poder ser intersexo deve procurar obter um diagnóstico e descobrir se precisa de cuidados de saúde profissionais.

Tradução de Sandra Cunha."
in esquerda.net e isna

Descubra as diferenças: DST e IST

Qual é a diferença entre Doença Sexualmente Transmissível e Infecção Sexualmente Transmissível?

Uma pergunta pertinente. O moradasdedeus procurou informação:

"É um desafio compreender a diferença entre uma IST e uma DST – infecções sexualmente transmissíveis e doenças sexualmente transmissíveis, respectivamente – e, em alguns casos, os profissionais médicos podem substituir um termo pelo outro sem qualquer distinção entre os dois.

Nos últimos anos, algumas tentativas têm sido feitas para separar os termos, usando IST para designar qualquer colonização do corpo com uma doença sexualmente transmissível, ou quando não existem sintomas manifestos. DST é reservado para quando os sintomas são observáveis ​​ou quando há alterações no corpo após a ocorrência da infecção. 

A distinção a fazer entre uma IST e uma DST passa por entender “infecção sexualmente transmissível” como um termo mais amplo do que “doença sexualmente transmissível.” As diferenças significam que quem é portador de bactérias, parasitas ou um vírus disseminado por via sexual, tenha ou não tenha sintomas (sintomático ou assintomático), pode ser classificado como tendo uma IST. Em contraste, afirma-se que tem uma doença sexualmente transmitida (DST) se mostra alguns sintomas da infecção (se é sintomático). Estas distinções subtis entre uma IST e uma DST podem ajudar a compreender doenças sexualmente transmissíveis que não revelam sintomas durante longos períodos de tempo. Há mesmo doenças que estão em estado latente, como alguns tipos de vírus do papiloma humano (HPV). 

(...) Todas as doenças sexualmente transmissíveis começam como ISTs porque todas são inicialmente assintomáticas. (...) Algumas das doenças mais comuns que são transmitidas sexualmente são: Herpes Genital, Clamídia, Gonorreia, piolho-da-púbis (também conhecidos por chatos), Vírus do Papiloma Humano, HIV, Sífilis, Tricomoníase (tricomoniose ou tricomonose), Candidíase. 

Entender as diferenças entre uma IST e uma DST pode ser importante para as pessoas que são sexualmente activas. É vital compreender que os sinais contínuos de boa saúde e ausência de sintomas não significa necessariamente que se está livre de doença."

Adaptado a partir da informação publicada in Allerf

Conceitos LGBTI: Feminino, F2M

Glossário LGBTI: letra F

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada e é baseada numa publicação do site da rede ex aequo


"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

Feminino/a – termo criado para descrever as características físicas, emocionais e sociais convencionalmente atribuídas e impostas às mulheres.

F-M/FTM/F2M – feminino para masculino. É usado para especificar o sentido da mudança no sexo das pessoas transexuais para o fazer corresponder à sua identidade de género. Neste caso também se pode referir como um “transexual masculino” ou um “homem transexual”."

Conceitos LGBTI: IST e Intersexual


Glossário LGBTI: letra I

Reconhecendo as minhas próprias limitações relativas a alguns conceitos utilizados ao falar de questões ligadas à comunidade LGBTI, resolvi partilhar com os leitores do blogue um glossário dos termos mais recorrentes. Esta publicação será faseada e é baseada numa publicação do site da rede ex aequo


"Conscientes dos efeitos de estereotipização e da tentativa de normalização, não se pretende com este glossário contribuir ainda mais para o aumento dessa problemática. Pretendemos apenas clarificar alguns conceitos básicos para que possamos todos/as falar a mesma língua.

ISTs – sigla para Infeções Sexualmente Transmissíveis.

Intersexual / intersexo – indivíduo que tem órgãos genitais/reprodutores (internos e/ou externos) masculinos e femininos, em simultâneo, ou cromossomas que não são nem XX nem XY. De acordo com a Intersexed Society da América do Norte em cada 2.000 bebés que nascem um é intersexo (aproximadamente)." Intersexualidade, enquanto transgeneridade, é uma condição sexual e não uma orientação sexual. A palavra intersexual é preferível ao termo hermafrodita, já bastante estigmatizado, precisamente porque hermafrodita se referia apenas a questão dos genitais visíveis.

Porque estou aqui

Sinto-me privilegiado por ter encontrado na Igreja um lugar vazio, feito à minha medida. É certo que tê-lo encontrado (ou encontrá-lo renovadamente, pois não é dado adquirido) foi também mérito da minha sede, do meu empenho, de não baixar os braços e achar, passivamente, que não seria possível. Passo a contextualizar: a comunidade onde vou à missa é pequena e acolhedora, e podia bem não o ser. Ao mesmo tempo, sentia um desejo grande de reflexão de vida cristã e encontrei um casal (heterosexual) que tinha a mesma vontade. Começámo-nos a reunir semanalmente numa pequena comunidade de oração e reflexão que, apesar de crítica, nos tem ajudado a sermos Igreja e a nela nos revermos. Paralelamente, face ao contínuo desencanto em relação a algumas posturas e pontos de vista de uma Igreja mais institucional e hierárquica, tive a graça de encontrar um grupo de cristãos homossexuais, que se reuniam com um padre regularmente, sem terem de se esconder ou de ocultar parte de si.

Sei que muitos cristãos homossexuais nunca pensaram sequer na eventualidade de existirem grupos cristãos em que se pudessem apresentar inteiros, quanto mais pensarem poder tomar parte e pôr em comum fé, questões, procuras, afectos e vidas.

Por tudo isto me sinto grato a Deus e me sinto responsável para tentar chegar a quem não teve, até agora, uma experiência tão feliz como a minha.

Este blogue também é teu

São benvindos os comentários, as perguntas, a partilha de reflexões e conhecimento, as ideias.

Envia o link do blogue a quem achas que poderá gostar e/ou precisar.

Se não te revês neste blogue, se estás em desacordo com tudo o que nele encontras, não és obrigado a lê-lo e eu não sou obrigado a publicar os teus comentários. Haverá certamente muitos outros sítios onde poderás fazê-lo.

Queres falar?

Podes escrever-me directamente para

rioazur@gmail.com

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laioecrisipo@gmail.com (psicologia)


Nota: por vezes pode demorar algum tempo a responder ao teu mail: peço-te compreensão e paciência. A resposta chegará.

Os textos e as imagens

Os textos das mensagens deste blogue têm várias fontes. Alguns são resultados de pesquisas em sites, blogues ou páginas de informação na Internet. Outros são artigos de opinião do autor do blogue ou de algum dos seus colaboradores. Há ainda textos que são publicados por terem sido indicados por amigos ou por leitores do blogue. Muitos dos textos que servem de base às mensagens foram traduzidos, tendo por vezes sofrido cortes. Outros textos são adaptados, e a indicação dessa adaptação fará parte do corpo da mensagem. A maioria dos textos não está escrita segundo o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, pelo facto do autor do blogue não o conhecer de forma aprofundada.

As imagens que ilustram as mensagens são retiradas da Internet. Quando se conhece a sua autoria, esta é referida. Quando não se conhece não aparece nenhuma referência. Caso detectem alguma fotografia não identificada e conheçam a sua autoria, pedimos que nos informem da mesma.

As imagens são ilustrativas e não são sempre directamente associáveis ao conteúdo da mensagem. É uma escolha pessoal do autor do blogue. Há um critério de estética e de temática ligado ao teor do blogue. Espero, por isso, que nenhum leitor se sinta ofendido com as associações livres entre imagem e conteúdo.

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