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A diversidade na Igreja

"A casa do meu Pai tem muitas moradas", diz-nos Jesus no evangelho.

A unidade na diversidade não é sempre aparente na Igreja enquanto povo de Deus, mas é uma realidade em Deus e uma presença na fé cristã desde a sua origem. A Palavra de Deus não é partidária, elitista e exclusiva. O Reino de Deus é como uma árvore que estende os ramos para dar abrigo a todos os pássaros do céu. Cristo não morreu na cruz para salvar uma mão cheia de cristãos. Até o Deus Uno encerra em si o mistério de uma Trindade.

A Palavra de Deus é inequívoca e só pode levar à desinstalação, à abertura ao outro, e a recebê-lo e amá-lo enquanto irmão ou irmã. Ninguém fica de fora, nem mesmo - se tivessemos - os inimigos.

Muitos cristãos crêem nesta Igreja, nesta casa do Pai, corpo de Cristo, templo do Espírito Santo. Mas como esquecer que muitos se sentem "de fora" por se verem rejeitados, amputados e anulados, e afastam-se por ninguém lhes ter mostrado que há um lugar para cada um, com a totalidade do seu ser?

Um blogue para cristãos homossexuais que não desistiram de ser Igreja

Porquê este blogue?

Este blogue é a partilha de uma vida de fé e é uma porta aberta para quem nela quiser entrar. É um convite para que não desistas: há homossexuais cristãos que não querem recusar nem a sua fé nem a sua sexualidade. É uma confirmação, por experiência vivida, que há um lugar para ti na Igreja. Aceita o desafio de o encontrares!

Este blogue também é teu, e de quem conheças que possa viver na carne sentimentos contraditórios de questões ligadas à fé e à orientação sexual. És benvindo se, mesmo não sendo o teu caso, conheces alguém que viva esta situação ou és um cristão que deseja uma Igreja mais acolhedora onde caiba a reflexão sobre esta e outras realidades.

Partilha, pergunta, propõe: este blogue existe para dar voz a quem normalmente está invisível ou mudo na Igreja, para quem se sente só, diferente e excluído. Este blogue não pretende mudar as mentalidades e as tradições com grande aparato, mas já não seria pouco se pudesse revelar um pouco do insondável Amor de Deus ou se ajudasse alguém a reconciliar-se consigo em Deus.
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terça-feira, 18 de abril de 2017

Tortura e morte na Chechénia: os gays na mira

O Público dá-nos conta das atrocidades que perduram na Chechénia. Uma reportagem de Mário Lopes a 14 de Abril de 2017

Presos, torturados, mortos: a perseguição em massa dos gays tchetchenos

Uma reportagem num jornal russo denunciou aquilo que testemunhos e informações recolhidas por organizações de defesa dos direitos já indicavam: as autoridades tchetchenas estão a deter ilegalmente centenas de homens em toda a república. De que são culpados? Da sua orientação sexual.

A Chechénia continua a contar com uma forte presença militar russa desde as duas guerras que opuseram Moscovo aos separatistas do Cáucaso. 

***

Atraídos para emboscadas, presos ilegalmente pela polícia, torturados durante dias, quando não assassinados. Obrigados a denunciar amigos e conhecidos, chantageados pelas autoridades, ameaçados pelas próprias famílias. Há vários anos que associações de defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch, ou a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (ILGA), vêm alertando para a violenta discriminação de que são alvo os gays tchetchenos. Aquilo que denuncia uma reportagem publicada recentemente no diário russo Nóvaya Gazeta mostra que discriminação é expressão insuficiente para descrever o que se passa na pequena república do Cáucaso, integrante da Federação Russa.

Segundo o artigo, está neste momento a ser levada a cabo uma verdadeira purga da comunidade gay da república, com a polícia a deter centenas de homens em centros prisionais onde são mantidos em condições desumanas e torturados para denunciar aqueles, entre os seus conhecidos, que tenham a mesma orientação sexual. Apesar de não haver confirmação do denunciado pelo Nóvaya Gazeta por parte de fontes independentes, a Human Rights Watch russa já confirmou que o relatado coincide com informações e testemunhos que a associação recolheu no terreno. Segundo o diário, há três mortes confirmadas, mas suspeita-se que o número possa ser muito superior, tendo em conta a impossibilidade de recolher dados, quer junto às autoridades, quer junto das vítimas de perseguição que evitam contactar entre si devido ao controlo apertado que o estado tchetcheno faz a todo o tipo de comunicações.

A União Europeia e o Departamento de Estado dos Estados Unidos exortaram a Rússia a investigar o caso. “É indispensável levar a cabo investigações eficazes e exaustivas sobre as informações de sequestros e assassinatos de homossexuais na república da Tchetchénia no Cáucaso”, defendeu em comunicado Federica Mogherini, alta representante para a política externa da União Europeia. A Rússia, cujo Governo se tem mostrado particularmente activo internamente na supressão dos direitos dos homossexuais, negou ter conhecimento de quaisquer perseguições.

A reportagem do Nóvaya Gazeta foi elaborada com recurso a fontes internas das autoridades tchetchenas e ao depoimento de homens presos em várias cidades que, após a detenção pelas autoridades, conseguiram escapar da república. Na Tchetchénia, região de maioria muçulmana, extremamente conservadora e onde a homofobia é a norma, os gays vivem numa quase total invisibilidade. Além de lidar com a hostilidade das autoridades, têm muitas vezes contra si a própria família.

Na Tchetchénia, ter um familiar homossexual é considerado pela maioria da população como uma desonra para toda a família e o chamado crime de honra surge como a forma de limpar o seu bom nome. Daí a maioria dos gays tchetchenos serem obrigados a viver vidas duplas, casados de forma tradicional e escondendo de toda a família a sua orientação sexual. Daí que as autoridades tchetchenas, república liderada por Ramzan Kadyrov, tenham negado qualquer tipo de perseguição. Para o regime, tal é, muito simplesmente, uma impossibilidade. “Não se pode deter e perseguir pessoas que, muito simplesmente, não existem na república”, declarou o porta-voz de Kadyrov à agência noticiosa Interfax, acrescentando que, “se houvesse pessoas assim na Tchetchénia, os órgãos responsáveis pelo cumprimento da lei não precisariam de fazer nada, porque os seus familiares iriam enviá-las para um sítio de onde não é possível regressar”.

Uma reportagem do Guardian publicada esta quinta-feira recolhe depoimentos de duas vítimas da perseguição em curso na Tchetchénia. Um dos homens que acederam falar sob anonimato com o jornal britânico conta como foi atraído para uma cilada por um amigo chantageado pela polícia. Quando chegou ao local onde combinara o encontro, esperavam-no seis pessoas, algumas em uniforme. Levado para um centro de detenção, passou dez dias a ser espancado e torturado pela polícia com choques eléctricos. Por vezes, eram levados à sua presença outros prisioneiros, que os guardas, anunciando-lhes que estavam na presença de um gay, incitavam a agredi-lo.

Outro detido entrevistado pelo Guardian conta como foi obrigado a fazer pagamentos regulares à polícia, que o chantageava com a ameaça de divulgar na Internet e junto da sua família a sua orientação sexual. Quando aquilo que está a ser descrito como uma perseguição em massa teve início, encontrava-se fora da Tchetchénia. Recebeu um telefonema da família, que estava acompanhada pela polícia tchetchena. Esta exigia-lhe que regressasse, caso contrário, manteriam refém um membro da sua família. Entre insultos, um dos familiares exigiu-lhe que regressasse imediatamente. Prometeu que o faria, mas não o fez. No dia seguinte, estava a caminho de Moscovo. “Não tenho a mínima dúvida que os meus próprios familiares planeavam matar-me. Era o convite para uma execução”, diz.

Apesar de todo o historial de homofobia e da perspectiva de atravessar a vida reprimido, confessa aos repórteres que nunca imaginou ver-se nesta situação: “Só queria fazer a minha mãe feliz e orgulhosa. Estava preparado para me casar. Teria levado todos estes problemas comigo para a sepultura. Nunca imaginei nos meus piores pesadelos que estaria aqui em frente a um jornalista a dizer: ‘Sou tchetcheno e sou gay’”.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O direito à dignidade e o dever da Solidariedade

O Papa no Rio
parte 3

Justiça social

Depois das grandes manifestações que marcaram o Brasil nas últimas semanas, e que prosseguiram durante a Jornada, Francisco não podia deixar de evocar as aspirações das populações à dignidade e à justiça. Um tema que, mais uma vez, lhe é familiar, pelo menos desde o tempo em que foi arcebispo de Buenos Aires.

«O futuro exige também uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza. Que ninguém fique privado do necessário, e que a todos sejam asseguradas dignidade, fraternidade e solidariedade: esta é a estrada proposta.» (Encontro com a classe dirigente do Brasil)

Solidariedade

Por duas vezes, Francisco tirou os olhos do papel para acrescentar, após a palavra "solidariedade": «É como um palavrão, hoje!». Verdadeiro acolhimento do outro, espaço que se cria entre duas pessoas, para além de uma simples "ajuda" verticalmente estabelecida. E para ilustrar esta palavra, não hesitou em apresentar os pobres como modelos.

«O povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade, que é uma palavra – esta palavra solidariedade – é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incómoda. Quase parece um palavrão… solidariedade! Queria lançar um apelo a todos os que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo!» (Visita à comunidade da Varginha)

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Nova Zelândia e França, dois países onde o casamento já é igualitário

Égalité apesar da violência

“Egalité!” Foi ao grito de igualdade que a Assembleia Nacional de França aprovou esta terça-feira o casamento para todos, a designação adoptada neste país e que concede iguais direitos a casais homossexuais e heterossexuais. A adopção de crianças por casais do mesmo sexo é permitida automaticamente por inerência da lei do casamento. O Parlamento francês aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo por 331 votos a favor e 225 contra.
Depois de uma promessa eleitoral de François Hollande, que ainda terá que ratificar a lei, assistiram-se nos últimos 12 meses a vários revezes, manifestações com milhares de pessoas nas ruas e a uma escalada de violência homofóbica sem precedentes, como foi mediatizado através do caso Wilfred de Bruijn.
Além de Hollande, a principal impulsionadora da lei foi Christiane Taubira, Ministra da Justiça, nome pela qual esta reforma acabou por se tornar conhecida. Esta tarde após a votação no Parlamento Taubira declarou: “Não tirámos nada a ninguém. Pelo contrário, reconhecemos os direitos dos nossos concidadãos e concedemos os direitos a todos os casais”.
No Marais, o bairro adoptado pela comunidade gay de Paris, a festa começou logo que a votação foi conhecida.

Nos últimos dias foram várias as manifestações de protesto pela previsível aprovação da lei hoje ocorrida. Foi criado inclusive um grupo para combater esta lei, os Hommen. (...) Os protestos e confrontos com a polícia sucederam-se frente à Assembleia Nacional. Os Conservadores querem um referendo e já anunciaram que irão recorrer ao Tribunal Constitucional para declarar a lei inconstitucional.
(...) Os primeiros casamentos podem realizar-se a partir de Junho e não estão restritos apenas aos cidadãos de nacionalidade francesa.

In dezanove

O número 13: Nova Zelândia

O parlamento da Nova Zelândia legalizou no dia 17 de Abril deste ano o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Este é o primeiro país na região do Pacífico a fazê-lo. Apesar da oposição de grupos Cristãos, a lei foi aprovada com uma maioria de 77 votos a favor e 44 contra.
Após a aprovação o público presente no Parlamento de Wellington decidiu entoar um cântico de celebração em língua indígena Maori dedicado a Louisa Wall, a deputada lésbica que promoveu esta alteração na lei neozelandesa. Louisa Wall, do partido Trabalhista declarou: “Na nossa sociedade o significado de casamento é universal, é uma declaração de amor e compromisso para com aquela pessoa especial” e continuou “neste momento estou muito orgulhosa de ser neozelandesa”. Centenas de pessoas celebraram também esta decisão à porta do parlamento, considerando-a um marco histórico para a igualdade.
A união civil entre pessoas do mesmo sexo é legal na Nova Zelândia desde 2005.
Contudo, a alegria não foi unânime, Bob McCroskrie, fundador do grupo Family First, disse que a lei enfraquece o conceito tradicional de casamento: “Historicamente e culturalmente o casamento sempre foi entre um homem e uma mulher e não se deveria mudá-lo.”
A Nova Zelândia torna-se assim no 13º país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, seguindo o exemplo de países como a Holanda, Bélgica, Argentina, África do Sul, Portugal e mais recentemente o Uruguai. Os vizinhos australianos chumbaram a lei para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em Setembro passado, contudo, alguns dos seus estados permitem uniões civis.

In dezanove

Brasil: a Justiça decidiu!

Casamento entre 2 pessoas do mesmo sexo é legal no Brasil

Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou esta terça-feira uma resolução que obriga todos os cartórios do Brasil a celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Ao contrário do que ocorreu nos outros países onde este direito está estabelecido, coube à justiça e não ao parlamento aprovar o casamento igualitário.

O tema foi proposto ao CNJ pelo presidente, Joaquim Barbosa, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima do sistema judicial brasileiro. O casamento entra em vigor mal seja publicada a deliberação no Diário de Justiça, que deverá ocorrer ainda esta semana.
"É vedada às autoridades competentes [os cartórios] a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo", refere a resolução, que apresenta as sanções para os cartórios que decidam não cumprir a norma: "A recusa prevista no artigo 1° implicará a imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para as providências cabíveis".
Em 2011, o STF já tinha reconhecido, por unanimidade, a equiparação da união civil homossexual à heterossexual, permitindo que casais de pessoas do mesmo sexo tivessem direitos como herança e pensões. Neste momento o casamento entre pessoas do mesmo sexo é possível em 14 países. Na América Latina é legal na Argentina e no Uruguai. França e o estado do Minnesota foram os mais recentes territórios a dizer “sim”.

In dezanove

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Petição pública para a Legislação da Parentalidade por Casais do Mesmo Sexo em Portugal

Por que é importante legislar sobre a parentalidade por casais do mesmo sexo?

Em Portugal, se um dos cônjuges num casal do mesmo sexo - casado ou unido de facto - tiver adotado previamente uma criança ou, inclusive no seio da relação, recorrido à procriação medicamente assistida (PMA) no estrangeiro, o outro elemento não vê reconhecidos os seus direitos e deveres parentais, embora partilhe o projeto de parentalidade.

Esta desproteção das crianças criadas por casais do mesmo sexo decorre também de uma postura refletida nas leis em vigor, que procuram impedir a parentalidade por estes casais proibindo o recurso à PMA ou à adoção.

Esta situação discriminatória fere princípios constitucionais da República Portuguesa, nomeadamente o Princípio da Igualdade (art. 13º.) e o Direito a Constituir Família (art. 36º.). Urge por isso alterar a legislação em proteção destas crianças e debelar esta desigualdade na lei.
(...)

Para conhecer melhor e assinar esta petição, clique aqui

domingo, 2 de dezembro de 2012

A ONU e a violação dos direitos humanos baseada na orientação sexual e na identidade de género

Foi no ano passado que pela primeira vez a ONU incluiu a orientação sexual e a identidade de género na lista dos direitos humanos a respeitar, mostrando a preocupação com os actos de violência e de discriminação praticados baseados nestes dois factores. Aqui poderás ler em inglês o comunicado de imprensa que resultou da reunião.

UN Human Rights Council Passes First-Ever Resolution on Sexual Orientation and Gender Identity


17/06/2011

Today’s resolution is the first UN resolution ever to bring specific focus to human rights violations based on sexual orientation and gender identity, and follows a joint statement on these issues delivered at the March session of the council. It affirms the universality of human rights, and notes concern about acts of violence and discrimination based on sexual orientation and gender identity. This commitment of the Human Rights Council sends an important signal of support to human rights defenders working on these issues...
Geneva, June 17, 2011 - In a groundbreaking achievement for upholding the principles of the Universal Declaration of Human Rights (UDHR), the United Nations Human Rights Council has passed a resolution on human rights violations based on sexual orientation and gender identity (L9/rev1).
The resolution, presented by South Africa along with Brasil and 39 additional co-sponsors from all regions of the world, was passed by a vote of 23 in favour, 19 against, and 3 abstentions. A list of how States voted is attached. In its presentation to Council, South Africa recalled the UDHR noting that “everyone is entitled to all rights and freedoms without distinction of any kind” and Brasil called on the Council to “open the long closed doors of dialogue”.
Today’s resolution is the first UN resolution ever to bring specific focus to human rights violations based on sexual orientation and gender identity, and follows a joint statement on these issues delivered at the March session of the council. It affirms the universality of human rights, and notes concern about acts of violence and discrimination based on sexual orientation and gender identity. This commitment of the Human Rights Council sends an important signal of support to human rights defenders working on these issues, and recognizes the legitimacy of their work.
“The South African government has now offered progressive leadership, after years of troubling and inconsistent positions on the issue of sexual orientation and gender identity. Simultaneously, the government has set a standard for themselves in international spaces. We look forward to contributing to and supporting sustained progressive leadership by this government and seeing the end of the violations we face daily”, said Dawn Cavanagh, of the Coalition of African Lesbians
The resolution requests the High Commissioner for Human Rights to prepare a study on violence and discrimination on the basis of sexual orientation and gender identity, and calls for a panel discussion to be held at the Human Rights Council to discuss the findings of the study in a constructive and transparent manner, and to consider appropriate follow-up.
“That we are celebrating the passage of a UN resolution about human rights violations on the basis of sexual orientation is remarkable, however the fact that gender identity is explicitly named truly makes this pivotal moment one to rejoice in,” added Justus Eisfeld, Co-Director of GATE. “The Human Rights Council has taken a step forward in history by acknowledging that both sexual and gender non-conformity make lesbian, gay, trans* and bi people among those most vulnerable and indicated decisively that states have an obligation to protect us from violence.”
"As treaty bodies, UN special procedures, and national courts have repeatedly recognized, international human rights law prohibits discrimination on the grounds of sexual orientation and gender identity.”, declared Alli Jernow, of the International Commission of Jurists.
The resolution is consistent with other regional and national jurisprudence, and just this week, the 2011 United Nations Political Declaration on HIV and AIDS recognised the need to address the human rights of men who have sex with men, and the Organization of American States adopted by consensus a resolution condemning violence and discrimination on the basis of sexual orientation and gender identity.
Earlier in this 17th session of the Human Rights Council, the UN Special Rapporteur on violence against women, its causes and consequences, Rashida Manjoo, reported to the Council that:
“Contributory factors for risk of violence include individual aspects of women’s bodily attributes such as race, skin colour, intellectual and physical abilities, age, language skills and fluency, ethnic identity and sexual orientation.”
The report also detailed a number of violations committed against lesbian, bisexual and trans women, including cases of rape, attacks and murders. It is therefore regrettable that a reference to "women who face sexuality-related violence" was removed from the final version of another resolution focused on the elimination of violence against women during the same session.
"Despite this inconsistency, we trust the UN resolution on sexual orientation and gender identity will facilitate the integration of the full range of sexual rights throughout the work of the UN.", said Meghan Doherty, of the Sexual Rights Initiative.
A powerful civil society statement was delivered at the end of the session, welcoming the resolution and affirming civil society’s commitment to continuing to engage with the United Nations with a view to ensuring that all persons are treated as free and equal in dignity and rights, including on the grounds of sexual orientation and gender identity.
“Now, our work is just beginning”, said Kim Vance of ARC International. “We look forward to the High Commissioner’s report and the plenary panel next March, as well as to further dialogue with, and support from, those States which did not yet feel able to support the resolution, but which share the concern of the international community at these systemic human rights abuses.”

[Quem votou o quê]

Records of Vote and Co-Sponsorship

Council member States supporting the resolution: Argentina, Belgium, Brazil, Chile, Cuba, Ecuador, France, Guatemala, Hungary, Japan, Mauritius, Mexico, Norway, Poland, Republic of Korea, Slovakia, Spain, Switzerland, Ukraine, Thailand, UK, USA, Uruguay
Council member States against the resolution: Angola, Bahrain, Bangladesh, Cameroon, Djibouti, Gabon, Ghana, Jordan, Malaysia, Maldives, Mauritania, Nigeria, Pakistan, Qatar, Moldova, Russian Federation, Saudi Arabia, Senegal, Uganda.
Abstentions: Burkina Faso, China, Zambia

Absent: Kyrgyzstan, Libya (suspended)
Co-Sponsors of the resolution: Albania, Argentina, Australia, Austria, Belgium, Bolivia, Brazil, Canada, Chile, Colombia, Croatia, Cyprus, Czech Republic, Denmark, Estonia, Finland, France, Germany, Greece, Honduras, Iceland, Ireland, Israel, Italy, Luxembourg, Netherlands, New Zealand, Norway, Poland, Portugal, Romania, Serbia, Slovenia, South Africa, Spain, Sweden, Switzerland, Timor-Leste, United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland, United States of America, and Uruguay.

In ILGA Europa

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Carta de LGBT cristãos ao Papa Bento XVI

Uma carta escrita por cristãos LGBT em Maio de 2011, alertando o Papa da violação dos direitos humanos básicos das pessoas LGBT ...

Lê-la aqui.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Carta aberta dos cristãos LGBT para Bento XVI

foto: Teleny
O fórum europeu de grupos cristãos LGBT elaborou uma carta aberta a Bento XVI que apela ao respeito pelos direitos humanos e o respeito pela verdadeira integridade das pessoas LGBT.

Em 10 de Junho de 2011, o Fórum Europeu de grupos cristãos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Transexuais redigiu uma carta ao Papa Bento XVI apelando ao respeito pelos direitos humanos e da verdadeira "integridade pessoal" das pessoas LGBT. O Fórum representa 44 grupos cristãos de 23 países europeus.

Com esta carta, o Fórum pede ao Papa que uma posição clara contra a violência homofóbica e contra qualquer pressão das autoridades religiosas se submeter a "terapia reparadora", que muitas vezes causam danos psicológicos significativos.

A carta foi apresentada ao público na Conferência Europeia "As pessoas homossexuais e transexuais e as igrejas cristãs na Europa", organizado por ocasião da EuroPride Roma. A conferência, organizada pelo grupo "Nova Proposta", em Roma, com o apoio de grupos cristãos em colaboração com o Fórum Europeu, teve como palestrante John McNeil, um dos fundadores da teologia gay, excluído pela ordem dos jesuítas por causa da sua homossexualidade.

Segue-se uma tradução livre para português do documento:

Uma carta aberta dos cristãos LGBT para Bento XVI ter em atenção os direitos humanos

Santo Padre, nós apelamos que condene a violência contra Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transgéneros e Transexuais (LGBT) e pedimos a colaboração de Sua Santidade para a descriminalização dos atos homossexuais no mundo.

O silêncio de Sua Santidade muitas vezes é interpretado por pessoas que cometem atos de violência, tortura e assassinato como um parecer favorável às suas ações.

Por exemplo, em janeiro deste ano, David Kato, um ativista na luta pelos direitos LGBT, foi brutalmente assassinado no Uganda.

A violência, tortura e assassinato contra as pessoas LGBT são frequentes em diferentes partes do mundo e que muitas vezes os seus actores parecem convencidos que estão a respeitar a vontade da Igreja Católica .

Esta convicção é reforçada pelo fato de que em dezembro de 2008, a Santa Sé se recusou a apoiar a Declaração da ONU sobre orientação sexual e identidade de género.

A Declaração contém um parágrafo que apela a todos os Estados a assegurar que a orientação sexual ou identidade de género não podem ser em qualquer circunstância, a base para a aplicação de sanções penais, incluindo execuções, prisões ou detenções.

Apelamos pois a Sua Santidade, que forneça informações claras a todos os cristãos sobre as passagens bíblicas que são usados ​​para tentar justificar esses atos abomináveis.

Tal como as medidas a favor da escravidão, os versos usados para apoiar o assassinato de pessoas envolvidas em atividades sexuais com pessoas do mesmo sexo não devem ser interpretados literalmente.

Existe ainda uma forma de pressão de alguns membros do clero da Igreja Católica de Roma para que os cristãos LGB se submetam a "terapias reparadoras" para mudar a sua orientação sexual. Esta estratégia da Igreja e o pedido para que as pessoas LGBT vivam na castidade são a causa de muitas tragédias, incluindo suicídios e estados graves de depressão entre aqueles que heroicamente tentam observar e seguir os ensinamentos da Igreja.

Além disso, de acordo com estudos recentes da psiquiatria e da psicologia, a orientação sexual não pode ser mudado e essas tentativas muitas vezes resultam em graves danos psicológicos. Além disso, uma vida de castidade não pode ser forçada aqueles que não se sente dentro de si esta vocação.

Para os cristãos LGBT não pode ser negado o direito fundamental de um relacionamento amoroso, independentemente do sexo da pessoa amada.

Porque a ciência provou que a homossexualidade é uma variante da sexualidade, pedimos esta evidência científica esteja incluída nos ensinamentos da Igreja.

Assim, solicitamos que Sua Santidade não dê mais como uma indicação de que as pessoas homossexuais devem submeter-se ao tratamento, mas sim que eles têm direito a uma vida que também inclui uma relação amorosa como um sinal de lealdade.

Os benefícios sociais e pessoais disto são: uma vida feliz, saúde mental, a capacidade de dar o seu melhor no trabalho e em ajudar os outros.

Viver de outra forma, muitas vezes se transforma numa triste existência com uma série de tratamentos psicológico e psiquiátrico desnecessários, perda da fé em Deus, na humanidade e no amor, como evidenciado pelas cartas frequentes e bons exemplos de cristãos LGBT.

Mundialmente, muitas lésbicas, gays, transgéneros e transexuais vivem relações baseadas no amor, na fidelidade e na assistência mútua.

Assim como em relações heterossexuais maduras, o amor é essencialmente uma experiência espiritual e também física. Infelizmente, por causa do preconceito e da desinformação, muitas pessoas associam o conceito de homossexualidade só o amor físico.

No que diz respeito à declaração de Sua Santidade, em dezembro de 2008, sobre a necessidade de proteger a humanidade como o ecossistema de uma floresta tropical, após a mesma metáfora, podemos dizer que as pessoas LGBT são menos numerosas, mas uma espécie que se encontra constantemente no ecossistema e, como sabemos, cada espécie é importante e necessária para assegurar um equilíbrio criado por Deus.

Pedimos-lhe que reconsidere a posição da Igreja sobre as relações entre as pessoas do mesmo sexo e sobre pessoas transexuais, além de apoiar a aceitação e bênção destas relações no seio da Igreja.

Fazemos um apelo a Sua Santidade para que deixe de exercer pressão sobre os católicos para votarem contra leis que reconheçam as relações entre pessoas do mesmo sexo.

Relações entre pessoas do mesmo sexo ou com pessoas transexuais não são um perigo para a existência da família tradicional. Pelo contrário, vêem apoiar e reforçar os valores da família e do casamento. As pessoas LGBT representam apenas uma pequena percentagem da população, número que permanece constante ao longo dos tempos.

A experiência de não aceitação de jovens LGBT por parte de suas famílias e da Igreja, quase sempre leva a problemas no desenvolvimento de suas personalidades. As consequências são muitas vezes dramáticas e podem resultar, por exemplo, em tentativas desesperadas para entrar em casamentos heterossexuais, para mascarar a sua orientação sexual ou a escolher a vida religiosa, mesmo sem vocação.

Tendo em conta os motivos que temos apresentado, compreende-se como criar ambiente seguro e acolhedor, permitindo que as pessoas LGBT sejam elas próprios, é importante para a sociedade em geral.

O Catecismo da Igreja Católica diz que os homossexuais devem ser tratados com compaixão, respeito e sensibilidade. Respeito e sensibilidade deve ser concedido a todos, independentemente da orientação sexual ou identidade de género. Se fosse realmente assim, a compaixão não seria necessária. Os comportamentos e pontos de vista homofóbicos são particularmente dolorosos quando agitados por aqueles que se afirmam cristãs, seja seculares ou religiosos, e certamente não são uma forma de respeito.

Deus abençoe a Sua Santidade

Berlim, 7 de maio de 2011

Diane Xuereb (Holanda / Malta) - Dr. Michael Brinkschröder (Alemanha)

(Co-Presidentes dos Grupos do Fórum Europeu de Cristãos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Transexuais em nome dos grupos membros)



Mais informações em: www.euroforumlgbtchristians.eu
in Portugalgay

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Continua a saga no mundo homofóbico do futebol turco

Árbitro gay processa federação para voltar a apitar


A Federação Turca de Futebol começou, terça-feira, a ser julgada pelo afastamento do primeiro árbitro homossexual na Turquia e dos poucos assumidos em todo o mundo. Halil Ibrahim Dinçdag pretende voltar a apitar e exige àquela entidade mais de 50 mil euros de indemnização por danos morais e profissionais.

Já classificado na Turquia como o novo Harvey Milk (activista gay norte-americano), Dinçdag não só foi expulso da Federação Turca de Futebol (FTF), por se temer que pudesse favorecer os jogadores mais bonitos, como está proibido de apitar qualquer partida de futebol no país, pela sua orientação sexual ser considerada um problema de saúde.

Na primeira sessão do julgamento, que arrancou terça-feira e cuja continuação está agendada para Maio, o árbitro confessou que ficou com a vida completamente arruinada, após a decisão federativa.
Aos 35 anos, Dinçdag acabou expulso da arbitragem quando foi conhecido publicamente o relatório médico que baseou a sua dispensa do serviço militar, onde a sua homossexualidade era classificada de demência. "Desordem psicossexual", referiu o clínico que elaborou o documento.

À Anatolia, agência noticiosa turca, o arbitro admitiu, à saída do tribunal: "Primeiro, forçaram-me a sair da arbitragem, aquilo que mais amava. Depois, deixei de ser comentador numa estação de rádio, onde já estava há 16 anos. Estou desempregado e isso afecta minha auto-estima. Aliás, tenho até dificuldades em pagar as despesas do tribunal".

A homossexualidade não é criminalizada na Turquia, bem pelo contrário. Da música à televisão, não é assunto tabu. Mas no que toca ao futebol, a realidade muda consideravelmente. Logo que foi conhecido o relatório, alegou-se que este poderia vir a ser acusado de favorecer, por exemplo, nos pontapés livres os jogadores com melhor aparência.

A FTF alega, em sua defesa, o relatório médico militar - isto é, defende que quem não passa pelo Exército por razões de saúde também não pode apitar jogos.

Dinçdag apitou durante 13 anos campeonatos amadores e em 2008 chegou ao futebol profissional e às ligas profissionais. Logo que o relatório caiu na praça pública e perdeu o apito, teve de abandonar a terra natal e rumar a Istambul, capital turca, deixando para trás a mãe e os dois irmãos.

Já a Associação de Árbitros Turcos (TFFHGD), se hoje é visível o apoio de três quartos dos 80 profissionais, há várias semanas a mesma entidade salientava que Halil Ibrahim Dinçdag não passava de um árbitro de segunda e que o facto de ser habitual as multidões nos estádios turcos chamarem "bicha" aos árbitros quando têm decisões que desagradam, poderia ser contraproducente no desporto-rei. Declarações atribuídas a Lufti Aribogan, vice-presidente da FTF, que foram prontamente desvalorizadas pelo presidente do Conselho de Arbitragem.

Dinçdag, que avisou que poderá ir até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, tornou-se motivo das manchetes jornalísticas, ao ponto de o jornal mais influente da Turquia ter organizado uma petição para que este recupere o apito e que foi já assinada por 30 mil pessoas.

Por Nuno Miguel Ropio

sexta-feira, 25 de março de 2011

Uganda contra todos os maus presságios

Turner
Lei que agravaria penas por homossexualidade é abandonada pelo Governo ugandês

Segundo declarações do Ministro da Informação o governo decidiu acabar com o projecto de forma definitiva. O site Box Turtle Bulletin revela que embora o presidente dos Assuntos Jurídicos e Comissão Parlamentar tenha agendado a lei anti-homossexualidade para debate na comissão o governo interveio e decidiu acabar com o projecto.

O projeto de lei anti-homossexual, se aprovado, iria aplicar a pena de morte aos gays e lésbicas, em determinadas circunstâncias, nomeadamente para "reincidentes" - que seriam aplicáveis ​​a qualquer pessoa que teve mais de um relacionamento. A actual lei de Uganda já prevê 20 anos ou prisão perpétua. A nova lei também teria tornado simples actos como um toque entre pessoas do mesmo sexo uma ofensa criminal. A lei ameaçava professores, médicos, amigos e familiares com prisão de três anos, se não relatassem qualquer suspeito de ser gay à polícia num prazo de 24 horas. Até os próprios advogados de acusados de homossexualidade poderiam ser implicados pela proposta.



Embora o governo tenha tomado a decisão, isto não significa que seja a favor de direitos para gays e lésbicas. E o Ministro Kabakumba foi claro: "Claro que estamos preocupados e não toleramos a homossexualidade em nosso país. Isso deve ser muito, muito, muito claro. Está na Constituição, que não a toleramos."

O governo tem consciência que isto não é apenas uma questão interna, mas com ramificações em todo o mundo, sobretudo na ameaça que representam para a ajuda externa ao país. A ajuda externa representa cerca de um terço do orçamento do Uganda e da economia local.

in portugalgay

Reportagem sobre toda esta recente história no youtube

Homofobia na Moldávia

Lei anti-discriminação sob ataque na Moldávia

Um projeto de lei apoiado pelo governo para proibir a discriminação contra gays e lésbicas, entre outras, está sob ataque no Parlamento da Moldávia, onde está a ser debatida.

De acordo com a ILGA-Europa, um número de deputados pediram a supressão da expressão "orientação sexual" do projeto de lei depois de terem sido encorajados a fazê-lo por "evangélicos americanos de direita."



Em 17 de março, cerca de 150 activistas anti-LGBT organizaram um protesto em frente do Parlamento pedido aos "Homossexuais fiquem em casa."

A ILGA-Europa disse: "retórica agressiva homofóbica por parte de organizações religiosas e parlamentares já resultou em ameaças feitas aos membros do GenderDoc-M, a principal organização de direitos LGBT na Moldávia. Alexei Marcicov, presidente da organização, foi agredido verbalmente e pedras foram atiradas contra ele perto de sua casa. Outros defensores dos direitos humanos que apoiam a lei anti-discriminação foram ameaçados nas ruas e perto de suas casas. "

O co-presidente da ILGA-Europa, Martin K.I. Christensen, afirmou (...) "A Moldávia comprometeu-se a aprovar uma lei anti-discriminação para proteger todas as minorias no âmbito do seu acordo de liberalização de vistos com a União Europeia", disse. "Pedimos à União Europeia que reafirmasse a sua posição perante as autoridades moldavas e responsabilize-as dos seus compromissos."

A ILGA-Europa é a região europeia da ILGA, Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais Transsexuais, Transgéngeros e Intersexo.

Por Rex Wockner in portugalgay

quinta-feira, 24 de março de 2011

Violação dos Direitos Humanos com base na orientação sexual e identidade de género na ONU

Nova declaração sobre questões LGBT apresentada esta semana na ONU

Um comunicado conjunto que reconhece as violações dos direitos humanos baseadas na orientação sexual e identidade de género foi apresentado no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas a 21 de março.

Terminou no dia 18 o prazo para os países a subscreverem e pelo menos 58 países já subscreveram a declaração incluindo Portugal e Brasil.

A declaração foi lida pelo embaixador da Colômbia na ONU, no mesmo dia em que a questão dos direitos humanos nos territórios Palestinianos também terá sido abordada. 

in Portugalgay

Uganda: leis contra os homossexuais ainda mais duras

Lei anti-homossexuais vai ser apresentada ao parlamento ugandês novamente

A lei que criminalizaria ainda mais a homossexualidade no Uganda está prestes a ser apresentada no parlamento. O Parlamento de Uganda vai rever na próxima semana o projecto de lei anti-homossexualidade apresentado pela primeira vez em 2009.


O sexo consentido entre adultos já é punível com prisão perpétua no país africano com cerca de 30 milhões de habitantes, mas a nova lei iria impor a pena de morte a gays condenados por relações sexuais com menores ou deficientes. A pena de morte também passaria a ser aplicável a homens seropositivos que tenham sexo com outros homens.

Para completar o pacote de reformas, o projecto também apresenta pena de prisão para todos aqueles que tendo responsabilidades sociais, como professores, não informem a polícia sobre pessoas que suspeitem ser homossexuais.

A lei gerou polémica fora do país, especialmente nos EUA quando se conclui que a criminalização da homossexualidade foi fortemente apoiada por parte de evangelistas cristãos norte-americanos que se deslocaram ao Uganda. A esmagadora maioria da população do país é cristã.

in Portugalgay

Direitos LGBT na África Austral

Criminalização da homossexualidade questionada em tribunal no Botswana

Um grupo LGBT levou a tribunal a constitucionalidade do artigo 164 do código penal, que criminaliza as relações homossexuais.

No dia 25 de Fevereiro foi apresentada uma acção no Supremo Tribunal desafiando a constitucionalidade do artigo 164 do código penal do Botswana. A iniciativa foi do coordenador grupo LGBT Legabibo e põe em causa a condenação "do conhecimento carnal contra-natura" do texto legal e que é punível com até sete anos de prisão. O próprio grupo viu recusada a pretensão de se legalizar como associação com o fundamento que ira "agrupar criminosos". E há alguns casos registados de condenação de actos homossexuais recorrendo ao artigo 164 embora raros.

in Portugalgay

sexta-feira, 18 de março de 2011

A Idade Perdoa: Michael Stipe em imagens

Seguindo a já tradição deste blogue de, exporadicamente, apresentar uma mensagem que seja uma espécie de um Atlas de imagens de alguma personalidade ou tema, aqui está uma série de fotografias do vocalista dos REM. Note-se que este é um dos grupos "antigos" que não interrompeu a sua actividade musical e que tem, continuamente, dado a voz a causas ligadas aos direitos humanos, causas sociais, ambientais e de solidariedade e direitos LGBT.

Porque estou aqui

Sinto-me privilegiado por ter encontrado na Igreja um lugar vazio, feito à minha medida. É certo que tê-lo encontrado (ou encontrá-lo renovadamente, pois não é dado adquirido) foi também mérito da minha sede, do meu empenho, de não baixar os braços e achar, passivamente, que não seria possível. Passo a contextualizar: a comunidade onde vou à missa é pequena e acolhedora, e podia bem não o ser. Ao mesmo tempo, sentia um desejo grande de reflexão de vida cristã e encontrei um casal (heterosexual) que tinha a mesma vontade. Começámo-nos a reunir semanalmente numa pequena comunidade de oração e reflexão que, apesar de crítica, nos tem ajudado a sermos Igreja e a nela nos revermos. Paralelamente, face ao contínuo desencanto em relação a algumas posturas e pontos de vista de uma Igreja mais institucional e hierárquica, tive a graça de encontrar um grupo de cristãos homossexuais, que se reuniam com um padre regularmente, sem terem de se esconder ou de ocultar parte de si.

Sei que muitos cristãos homossexuais nunca pensaram sequer na eventualidade de existirem grupos cristãos em que se pudessem apresentar inteiros, quanto mais pensarem poder tomar parte e pôr em comum fé, questões, procuras, afectos e vidas.

Por tudo isto me sinto grato a Deus e me sinto responsável para tentar chegar a quem não teve, até agora, uma experiência tão feliz como a minha.

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Os textos das mensagens deste blogue têm várias fontes. Alguns são resultados de pesquisas em sites, blogues ou páginas de informação na Internet. Outros são artigos de opinião do autor do blogue ou de algum dos seus colaboradores. Há ainda textos que são publicados por terem sido indicados por amigos ou por leitores do blogue. Muitos dos textos que servem de base às mensagens foram traduzidos, tendo por vezes sofrido cortes. Outros textos são adaptados, e a indicação dessa adaptação fará parte do corpo da mensagem. A maioria dos textos não está escrita segundo o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, pelo facto do autor do blogue não o conhecer de forma aprofundada.

As imagens que ilustram as mensagens são retiradas da Internet. Quando se conhece a sua autoria, esta é referida. Quando não se conhece não aparece nenhuma referência. Caso detectem alguma fotografia não identificada e conheçam a sua autoria, pedimos que nos informem da mesma.

As imagens são ilustrativas e não são sempre directamente associáveis ao conteúdo da mensagem. É uma escolha pessoal do autor do blogue. Há um critério de estética e de temática ligado ao teor do blogue. Espero, por isso, que nenhum leitor se sinta ofendido com as associações livres entre imagem e conteúdo.

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