Buenas tardes amigas y amigos, Una vez confirmados el/la ponente, os enviamos un primer correo informativo sobre el encuentro de Chipiona que tendrá lugar del 12 al 14 de Octubre de 2018. El horario sería el siguiente Viernes 12 de Octubre Entre las 12:00 y las 16:30 se realizará la acogida en la casa 14:00 Comida 17:00 Presentación del encuentro 17:30 -19:30 Dinámica de presentación de grupos 20:00 Danza contemplativa 21:00 Cena 22:30 Oración Sábado 13 de Octubre 9:00 Oración. 9:30 Desayuno 10:15 Emma Martínez Ocaña. “El escandaloso modo con que Jesús trato a la mujer y su papel fundamental en la Iglesia primitiva.” 12:30 Foto del encuentro. Convivencia 14:00 Comida 16:00 Dinámica del despertar 16:15 José María R. Olaizola sj. “La soledad en clave LGBT" 18:30 Merienda 19:15 Celebración ecuménica 21:00 Cena 22:30 Paseo nocturno Domingo 14 de Octubre 09:30 Desayuno y despedida Para quiénes quieran y puedan quedarse realizaremos una visita cultural por Chipiona, que incluye el disfrute de la playa y la gastronomía típica de la zona. También es posible comer en el santuario por 10€. A mediados de julio os enviaremos un correo con un formulario de inscripción y todas la indicaciones oportunas para reservar vuestra plaza. Recordamos que este año habrá una preinscipción previa de 30€ que se ingresará en cuenta bancaria y en el Santuario se abonarán a la llegada los 80€ correspondientes al alojamiento y pensión. Besabrazos Raquel (Ichthys Sevilla)
El Señor te bendiga
y te guarde
Te muestre su rostro
y tenga misericordia de ti
Te mire benignamente
y te conceda la Paz
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A diversidade na Igreja
"A casa do meu Pai tem muitas moradas", diz-nos Jesus no evangelho.
A unidade na diversidade não é sempre aparente na Igreja enquanto povo de Deus, mas é uma realidade em Deus e uma presença na fé cristã desde a sua origem. A Palavra de Deus não é partidária, elitista e exclusiva. O Reino de Deus é como uma árvore que estende os ramos para dar abrigo a todos os pássaros do céu. Cristo não morreu na cruz para salvar uma mão cheia de cristãos. Até o Deus Uno encerra em si o mistério de uma Trindade.
A Palavra de Deus é inequívoca e só pode levar à desinstalação, à abertura ao outro, e a recebê-lo e amá-lo enquanto irmão ou irmã. Ninguém fica de fora, nem mesmo - se tivessemos - os inimigos.
Muitos cristãos crêem nesta Igreja, nesta casa do Pai, corpo de Cristo, templo do Espírito Santo. Mas como esquecer que muitos se sentem "de fora" por se verem rejeitados, amputados e anulados, e afastam-se por ninguém lhes ter mostrado que há um lugar para cada um, com a totalidade do seu ser?
A unidade na diversidade não é sempre aparente na Igreja enquanto povo de Deus, mas é uma realidade em Deus e uma presença na fé cristã desde a sua origem. A Palavra de Deus não é partidária, elitista e exclusiva. O Reino de Deus é como uma árvore que estende os ramos para dar abrigo a todos os pássaros do céu. Cristo não morreu na cruz para salvar uma mão cheia de cristãos. Até o Deus Uno encerra em si o mistério de uma Trindade.
A Palavra de Deus é inequívoca e só pode levar à desinstalação, à abertura ao outro, e a recebê-lo e amá-lo enquanto irmão ou irmã. Ninguém fica de fora, nem mesmo - se tivessemos - os inimigos.
Muitos cristãos crêem nesta Igreja, nesta casa do Pai, corpo de Cristo, templo do Espírito Santo. Mas como esquecer que muitos se sentem "de fora" por se verem rejeitados, amputados e anulados, e afastam-se por ninguém lhes ter mostrado que há um lugar para cada um, com a totalidade do seu ser?
Um blogue para cristãos homossexuais que não desistiram de ser Igreja
Porquê este blogue?
Este blogue é a partilha de uma vida de fé e é uma porta aberta para quem nela quiser entrar. É um convite para que não desistas: há homossexuais cristãos que não querem recusar nem a sua fé nem a sua sexualidade. É uma confirmação, por experiência vivida, que há um lugar para ti na Igreja. Aceita o desafio de o encontrares!
Este blogue também é teu, e de quem conheças que possa viver na carne sentimentos contraditórios de questões ligadas à fé e à orientação sexual. És benvindo se, mesmo não sendo o teu caso, conheces alguém que viva esta situação ou és um cristão que deseja uma Igreja mais acolhedora onde caiba a reflexão sobre esta e outras realidades.
Partilha, pergunta, propõe: este blogue existe para dar voz a quem normalmente está invisível ou mudo na Igreja, para quem se sente só, diferente e excluído. Este blogue não pretende mudar as mentalidades e as tradições com grande aparato, mas já não seria pouco se pudesse revelar um pouco do insondável Amor de Deus ou se ajudasse alguém a reconciliar-se consigo em Deus.
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Partilha, pergunta, propõe: este blogue existe para dar voz a quem normalmente está invisível ou mudo na Igreja, para quem se sente só, diferente e excluído. Este blogue não pretende mudar as mentalidades e as tradições com grande aparato, mas já não seria pouco se pudesse revelar um pouco do insondável Amor de Deus ou se ajudasse alguém a reconciliar-se consigo em Deus.
Documentos em destaque no blogue
- Eles são católicos, homossexuais e praticam: testemunhos na Pública
- Viver como cristãos a condição homossexual
- Carta sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais
- O Caminho das pedras: artigo do Expresso sobre hom...
- Deus bem-me-quer
- "Eu posso crer no amanhã" Discurso em Ética da Reciprocidade: Líderes Religiosos LGBTI em diálogo na ONU | "We can face tomorrow" Speech on Ethics of Reciprocity: UN Dialogue of LGBTI Religious Leaders
- Carta ao Sínodo da Organização Mundial das Associações Homossexuais Católicas
- Rumos da discussão eclesial sobre a questão gay, p...
- Considerações sobre os projectos de Reconhecimento Legal das Uniões entre pessoas homossexuais: um documento de 2003 (Congregação para a Doutrina da Fé, Vaticano)
- Entrevista Exclusiva do Papa Francisco às revistas dos Jesuítas por P. Antonio Spadaro S.J.
- Um estudo da realidade da Homossexualidade em Portugal
- Glossário LGBTI de A a Z
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quarta-feira, 20 de junho de 2018
Encontro para cristãos LGBTI em Espanha
No próximo mês de Outubro haverá um encontro em Chipiona (Cádiz). Aqui segue o convite:
quinta-feira, 29 de março de 2018
Paróquias LGBT friendly em Lisboa
Igrejas em Lisboa que acolhem católicos homossexuais
Há uns dias uma leitora e amiga do blogue moradasdedeus perguntava se não se devia criar uma espécie de roteiro, onde católicos LGBT pudessem descobrir paróquias onde se sentissem bem acolhidos, para irem à missa regularmente ou para celebrar o tríduo Pascal. Acolhi a sugestão e sugiro algumas igrejas em Lisboa onde sei que, enquanto cristãos e católicos de condição homossexual, não se sentirão postos de lado nem irão ouvir palavras ou homílias que vos façam sentir excluídos.
É certo que cada comunidade acolhe uma variedade de sensibilidades e de pessoas que diferem entre si, mas a escolha reside na abertura e sensibilidade dos priores e celebrantes. Este post conta com a contribuição dos nossos leitores que, através de comentários, poderão sugerir outras comunidades nas quais também se sintam bem recebidos e integrados.
Seria bom que leitores de outras partes do país, e com experiências positivas de acolhimento, pudessem também partilhar sobre essas comunidades.
Aqui segue uma lista de algumas comunidades que sabem acolher a diversidade:
- Capela do Rato
- Colégio de São João de Brito, Lumiar (Jesuítas)
- Convento de São Domingos, Alto dos Moinhos (Dominicanos)
- Igreja de Santa Isabel
- Igreja de São Tomás de Aquino, Laranjeiras
- Mosteiro de Santa Maria, Lumiar (Dominicanas)
segunda-feira, 12 de março de 2018
domingo, 10 de dezembro de 2017
Uma centena de católicos LGBTIQ de 35 países reuniu-se em Munique-Dachau
Resultados da 2ª Assembleia da Rede Global de Católicos Arco-íris “Atende o meu Clamor” (Salmo 17,1)
“Os atos Homossexuais são um pecado” – pelo menos de acordo com a doutrina da Igreja Católica Romana. Entretanto, a Rede Global de Católicos Arco-íris (GNRC) trabalha em prol da justiça e aceitação das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e queer (LGBTIQ) na Igreja Católica. Sob o apelo bíblico “Atende o meu Clamor” (Salmo 17,1), quase 100 Católicos Arco-íris de mais de 35 países se reuniram em Munique-Dachau de 30 de novembro a 3 de dezembro de 2017, com o objetivo de desenvolver uma agenda comum para o futuro.
A jornada de fim de semana valeu a pena! No sábado 2 de dezembro, a Rede Global de Católicos Arco-íris foi oficialmente fundada como associação. O lugar do registo é, como é evidente, em Roma, pois aqui mais do que em nenhum outro lugar é necessário chamar a atenção dos líderes da Igreja.
Uma atenção especial da Assembleia foi dirigida à região de África, em paralelo com outros encontros para as regiões da América Latina e da Ásia-Pacifico, pois o dia-a-dia das pessoas LGBTIQ em muitos países africanos é de constante perigo. Durante a assembleia, a Rede Africana de Católicos Arco-íris colocou sobre a mesa uma moção instando a GNRC a fazer ouvir a sua junto do Vaticano: “Apelamos à Assembleia Geral da GNRC para que solicite ao Papa, e à Igreja Católica Romana, que fale sobre a inclusão de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e queer (LGBTIQ) na Igreja”.
Estamos profundamente preocupados com o facto de que mais de 70 países criminalizem as condutas sexuais consentidas entre adultos do mesmo sexo, sendo a maior parte deles países africanos. As condutas sexuais consentidas entre pessoas do mesmo sexo são condenáveis com pena de morte na Nigéria, Mauritânia, Sudão e em alguns setores da Somália. Leis penais deste tipo, sejam ou não aplicadas, contribuem para ambientes de perseguição e geram violência para com as pessoas LGBTIQ. A violência dirigida a indivíduos LGBTIQ move-se a partir da violência geral (tais como assaltos) até às mais brutais mortes (assassinatos). “Instamos a hierarquia da Igreja a que se comprometa no ensino, oração e atos contra qualquer legislação que enfraqueça a dignidade humana e oprima qualquer minoria, incluindo as pessoas LGBTIQ”, completou a Rede Africana. O apelo foi aceite pela Assembleia da GNRC. Assim, o trabalho deve começar imediatamente.
Responsável da coordenação das próximas atividades é o recentemente eleito diretório da GNRC. Os seus membros provêm de diversas regiões do mundo:
Joanita Warry Ssenfuka (35), Freedom and Roam Uganda (Uganda)
Brizan Ogollan (34), Upper Rift Minorites (Kenia)
Benjamin Oh (36), Acceptance Sydney (Australia)
Joseanne Peregin (56), Drachma Parents Group (Malta)
Christopher Vella (39), Drachma LGBT (Malta)
Ruby Almeida (61), Quest (UK / India)
Francis DeBernardo (58), New Ways Ministry (USA)
Andrea Rubera (52), Cammini di Speranza (Italia)
Fernando González (37), Padis+ (Chile)
Os Codiretores da GNRC são Ruby Almeida e Christopher Vella.
Entre os 89 participantes da Assembleia só estiveram presentes 19 mulheres e 1 mulher transgénero. Uma maior representação das mulheres das pessoas transgénero é um importante desafio da GNRC para o futuro.
Mesa Directiva da GNRC
Rede Global de Católicos Arco-íris 2017
Sítio Web: www.rainbowcatholics.org E.mail: media@gnrcatholics.org
Twitter: GNRCatholics Facebook: GlobalNetworkofRainbowCatholics
A Rede Global de Católicos Arco-íris (GNRC) é formada por organizações e indivíduos que trabaham em prol do cuidado pastoral e da justiça para com as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e queer (LGBTIQ) e das suas famílias. A rede trabalha a favor do reconhecimento, inclusão, dignidade e igualdade desta comunidade na Igreja Católica Romana e da sociedade em geral. A GNRC foi fundada em outubro de 2015 na conferência de Roma, “Os Caminhos do Amor”, com 80 participantes de 30 países. À data a GNRC representa 25 grupos de católicos LGTBI, as suas familias e amigos de todos os continentes.
A jornada de fim de semana valeu a pena! No sábado 2 de dezembro, a Rede Global de Católicos Arco-íris foi oficialmente fundada como associação. O lugar do registo é, como é evidente, em Roma, pois aqui mais do que em nenhum outro lugar é necessário chamar a atenção dos líderes da Igreja.
Uma atenção especial da Assembleia foi dirigida à região de África, em paralelo com outros encontros para as regiões da América Latina e da Ásia-Pacifico, pois o dia-a-dia das pessoas LGBTIQ em muitos países africanos é de constante perigo. Durante a assembleia, a Rede Africana de Católicos Arco-íris colocou sobre a mesa uma moção instando a GNRC a fazer ouvir a sua junto do Vaticano: “Apelamos à Assembleia Geral da GNRC para que solicite ao Papa, e à Igreja Católica Romana, que fale sobre a inclusão de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e queer (LGBTIQ) na Igreja”.
Estamos profundamente preocupados com o facto de que mais de 70 países criminalizem as condutas sexuais consentidas entre adultos do mesmo sexo, sendo a maior parte deles países africanos. As condutas sexuais consentidas entre pessoas do mesmo sexo são condenáveis com pena de morte na Nigéria, Mauritânia, Sudão e em alguns setores da Somália. Leis penais deste tipo, sejam ou não aplicadas, contribuem para ambientes de perseguição e geram violência para com as pessoas LGBTIQ. A violência dirigida a indivíduos LGBTIQ move-se a partir da violência geral (tais como assaltos) até às mais brutais mortes (assassinatos). “Instamos a hierarquia da Igreja a que se comprometa no ensino, oração e atos contra qualquer legislação que enfraqueça a dignidade humana e oprima qualquer minoria, incluindo as pessoas LGBTIQ”, completou a Rede Africana. O apelo foi aceite pela Assembleia da GNRC. Assim, o trabalho deve começar imediatamente.
Responsável da coordenação das próximas atividades é o recentemente eleito diretório da GNRC. Os seus membros provêm de diversas regiões do mundo:
Joanita Warry Ssenfuka (35), Freedom and Roam Uganda (Uganda)
Brizan Ogollan (34), Upper Rift Minorites (Kenia)
Benjamin Oh (36), Acceptance Sydney (Australia)
Joseanne Peregin (56), Drachma Parents Group (Malta)
Christopher Vella (39), Drachma LGBT (Malta)
Ruby Almeida (61), Quest (UK / India)
Francis DeBernardo (58), New Ways Ministry (USA)
Andrea Rubera (52), Cammini di Speranza (Italia)
Fernando González (37), Padis+ (Chile)
Os Codiretores da GNRC são Ruby Almeida e Christopher Vella.
Entre os 89 participantes da Assembleia só estiveram presentes 19 mulheres e 1 mulher transgénero. Uma maior representação das mulheres das pessoas transgénero é um importante desafio da GNRC para o futuro.
Mesa Directiva da GNRC
Rede Global de Católicos Arco-íris 2017
Sítio Web: www.rainbowcatholics.org E.mail: media@gnrcatholics.org
Twitter: GNRCatholics Facebook: GlobalNetworkofRainbowCatholics
A Rede Global de Católicos Arco-íris (GNRC) é formada por organizações e indivíduos que trabaham em prol do cuidado pastoral e da justiça para com as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e queer (LGBTIQ) e das suas famílias. A rede trabalha a favor do reconhecimento, inclusão, dignidade e igualdade desta comunidade na Igreja Católica Romana e da sociedade em geral. A GNRC foi fundada em outubro de 2015 na conferência de Roma, “Os Caminhos do Amor”, com 80 participantes de 30 países. À data a GNRC representa 25 grupos de católicos LGTBI, as suas familias e amigos de todos os continentes.
Ler no site GNRC
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terça-feira, 24 de outubro de 2017
Confiar que Deus quer a unidade
(Parte IV)
por James Martin, S.J
tradução de José Leote (Rumos Novos)
JUNTOS NA PONTE
No geral, o convite para pisar a ponte do «respeito, compaixão e delicadeza» mútuos é dirigido tanto à igreja institucional como à comunidade LGBT.
Algumas destas coisas podem ser difíceis de ouvir por parte da comunidade LGBT. É difícil pisar essa ponte. E algumas destas coisas podem ser difíceis para os bispos ouvirem. Porque nenhuma das faixas da ponte é suave. Nesta ponte, tal como na vida, há portagens. Custa quando vivemos uma vida de respeito, compaixão e delicadeza. Porém, acreditar nesta ponte é acreditar que eventualmente as pessoas a serão capazes de ir e vir nela facilmente e que a hierarquia e a comunidade LGBT serão capazes de se encontrar uns com os outros. É confiar que Deus deseja a unidade.
Estamos todos juntos na ponte. Porque, é claro, a ponte é a igreja. E, em última análise, no outro lado da ponte, para cada um dos grupos, encontra-se o acolhimento, a comunidade e o amor.
À laia de conclusão, gostaria de dizer algo especificamente à comunidade LGBT. Em tempos difíceis podem perguntar: O que é que mantém a ponte de pé? O que é que evita que ela colapse nas rochas afiadas? O que é que nos impede de mergulhar nas águas perigosas por baixo? O Espírito Santo. O Espírito Santo apoia a igreja e apoia-vos a vós.
Pois vós sois filhos amados de Deus que, por virtude do vosso batismo, tendes tanto direito em estar na igreja como o Papa, os bispos locais, ou eu. É certo que essa ponte tem algumas pedras soltas, grandes lombas e buracos enormes, porque as pessoas na igreja não são perfeitas. Nunca o fomos – perguntem simplesmente a S. Pedro. E nunca o seremos. Somos todos pessoas imperfeitas, lutando para dar o nosso melhor à luz das nossas vocações individuais. Somos todos peregrinos a caminho, pecadores amados que seguem o chamamento que, pela primeira vez ouvimos, no nosso batismo e que continuamos a ouvir diariamente nas nossas vidas.
Resumindo, vocês não estão sozinhos. Milhões dos nossos irmãos e irmãs católicos acompanham-vos, como o fazem os vossos bispos, à medida em que juntos caminhamos imperfeitamente nesta ponte. Mais importante, somos acompanhados por Deus, o reconciliador de todos os homens e mulheres de boa vontade, bem como o arquiteto, o construtor e a fundação dessa ponte.
Ler mais em:
Publicado em português In Rumos Novos
Uma ponte entre os católicos LGBT e a hierarquia da Igreja
Precisamos construir uma ponte entre a comunidade LGBT e a Igreja Católica.
(Parte I)
por James Martin, S.J
tradução de José Leote (Rumos Novos)
Convido-vos a caminharem comigo ao longo dessa importante ponte. Com essa finalidade, gostaria de refletir sobre o modo como a igreja tenta alcançar a comunidade LGBT e o modo como esta tenta alcançar a igreja. Isto porque boas pontes levam as pessoas em ambos os sentidos.
Como sabem, o Catecismo da Igreja Católica afirma que os católicos são chamados a tratar a pessoa homossexual com «respeito, compaixão e delicadeza» (2358).
O que é que isto pode significar? Vamos meditar nisso e também numa segunda pergunta: O que é que pode significar para a comunidade LGBT tratar a igreja com «respeito, compaixão e delicadeza»? Claro está que os católicos LGBT fazem parte da igreja, pelo que, num determinado sentido, estas perguntas implicam uma falsa dicotomia. A igreja é todo o povo de Deus e é estranho discutir a forma como o povo de Deus se pode relacionar com uma parte do povo de Deus. Portanto, é boa moda jesuíta, deixem-me refinar os nossos termos. Quando, nesta discussão, me refiro à igreja, quero significar a igreja institucional, ou seja, o Vaticano, a hierarquia, os funcionários de igreja e o clero.
A PRIMEIRA FAIXA
Vamos dar uma volta na primeira faixa da ponte, aquela que conduz da igreja institucional à comunidade LGBT e que reflete sobre o «respeito, compaixão e delicadeza».
1) Respeito. O que é que pode significar para a igreja ter «respeito» pela comunidade LGBT?
Primeiro, respeito significa, no mínimo, reconhecer que a comunidade LGBT existe e que, como qualquer outra comunidade, deseja ver a sua existência reconhecida. Significa igualmente reconhecer que a comunidade LGBT traz dons únicos à igreja, tal como acontece com qualquer outra comunidade.
Reconhecer que os católicos LGBT existem tem implicações pastorais importantes. Significa pôr em prática ministérios que algumas dioceses e paróquias já fazem e muito bem. Exemplos incluem celebrar Missas com grupos LGBT, patrocinar programas diocesanos e paroquiais de acolhimento e, em geral, fazer com que os católicos LGBT se sintam parte da igreja e se sintam amados.
Alguns católicos levantam objeções a esta abordagem, dizendo que tal acolhimento pode ser um sinal de acordo tácito com tudo o que cada um na comunidade LGBT diz ou faz. Esta parece ser uma objeção injusta, porque não é colocada em relação a nenhum outro grupo. Se uma diocese patrocina, por exemplo, um grupo de acolhimento para homens de negócios católicos, isso não significa que a diocese esteja de acordo com todos os valores personificados pela América corporativa. Nem tão pouco significa que a igreja santificou tudo aquilo que cada homem ou mulher de negócios faz. Ninguém está a sugerir isso. Por que não? Porque as pessoas compreendem que a diocese está a tentar ajudar uma comunidade particular a se sentir mais ligada à sua igreja, a igreja à qual pertencem em virtude do seu batismo.
Em segundo lugar, o respeito significa chamar a um grupo aquilo que ele pede que lhe chamem. Num nível pessoal, se uma pessoa diz: «Prefiro ser chamado Jim em vez de James», costumamos ter isso em consideração. É cortesia comum. O mesmo se passa ao nível grupal. Já não dizemos «Pretos». Porquê? Porque esse grupo se sente mais confortável com outros nomes: «Afroamericanos» ou «negros». Recentemente, foi-me referido que «pessoas deficientes» não é tão aceitável como «pessoas portadoras de deficiência». Portanto, a última expressão é aquela que passarei a utilizar. Porquê? Porque é respeitoso chamar as pessoas pelo nome que elas escolhem. Toda a gente tem o direito de nos dizer o seu nome.
Esta não é uma preocupação menor. Nas tradições judaica e cristã os nomes são importantes. No Antigo Testamento, Deus dá a Adão e a Eva a autoridade para darem nome às criaturas (Gn 2, 18-23). Deus também renomeia Abrão como Abraão (Gn 17, 4-6). Os nomes no Antigo Testamento representam a identidade de uma pessoa. Saber o nome de uma pessoa significa que a conhecemos. Essa é uma razão pela qual, quando Moisés pergunta o nome de Deus, Deus diz-lhe: «Eu sou aquele que sou.» Por outras palavras, não tens nada com isso (Ex 3, 14). Mais tarde, no Novo Testamento, Jesus renomeia Simão como Pedro (Mt 16, 18; Jo 1, 42). O perseguidor Saul renimeia-se como Paulo. Os nomes são também importantes atualmente na nossa igreja. A primeira pergunta que um padre ou diácono faz aos pais no batismo de uma criança é: «Que nome dais a esta criança?»
Os nomes são importantes. Deste modo, os líderes da igreja são convidados a estarem atentos à forma como chamam a comunidade LGBT e deixar descansar frases do tipo «afligidos por atrações do mesmo sexo» que nenhuma pessoa LGBT que conheço utiliza e, eventualmente, «pessoa homossexual», que parece excessivamente clínica para muitas pessoas. Não estou a prescrever que nomes utilizar, embora «gay e lésbica», «LGBT» e «LGBTQ» sejam as mais comuns. Estou a afirmar que as pessoas têm o direito de se atribuírem os nomes que entenderem. Utilizar esses nomes é parte do respeito. E se o Papa Francisco pode utilizar a palavra gay, também o resto da igreja o pode fazer.
Finalmente, respeitar as pessoas LGBT significa aceitá-las enquanto filhos amados e filhas amadas de Deus. A igreja tem uma responsabilidade especial na proclamação do amor de Deus por pessoas que são frequentemente feitas sentir como mercadoria estragada, não merecedores do ministério e mesmo sub-humanos, seja por parte das suas famílias, vizinhos ou líderes religiosos. A igreja é convidada a simultaneamente proclamar e demonstrar que as pessoas LGBT são filhos amados e filhas amadas de Deus.
Respeitar as pessoas L.G.B.T. significa aceitá-las como filhos amados e filhas amadas de Deus e deixá-los aperceber-se de que são filhos amados e filhas amadas de Deus
Ainda mais, as pessoas LGBT são filhos amados e filhas amadas de Deus com dons – quer individuais quer como comunidade. Estes dons constroem a igreja em formas únicas conforme S. Paulo nos disse quando comparou as pessoas de Deus a um corpo humano (1 Cor 12, 14-27). Cada parte desse corpo é importante: a mão, o olho, o pé. Consideremos somente os dons trazidos por católicos LGBT que trabalham em paróquias, escolas, chancelarias, centros de retiros, hospitais e agências de serviço social. Aqui está um exemplo pessoal: alguns dos mais dotados ministros de música que conheci ao longo dos meus quase 30 anos como jesuíta eram homens gay, que trouxeram uma tremenda alegria às suas paróquias. Pois também eles se encontram entre as pessoas mais alegres que conheço ao nível da igreja.
A igreja no seu todo é convidada a meditar sobre a forma como os católicos LGBT constroem a igreja através da sua presença, do mesmo modo que os idosos, adolescentes, mulheres, possoas portadoras de deficiência, grupos étnicos variados ou qualquer outro grupo constrói uma paróquia ou diocese. Embora seja errado generalizar, podemos ainda colocar a questão: Quais podem ser esses dons?
Muitas, se não a maioria, pessoas LGBT sofreram, desde muito cedo, incompreensões, preconceito, ódio, perseguição e mesmo violência e, com frequência, sentem compaixão pelos marginalizados. A compaixão é um dom. Muitas vezes as fizeram sentir não bem-vindas nas suas paróquias e na sua igreja, mas elas perseveraram devido à sua fé vigorosa. A perseverança é um dom. As pessoas LGBT frequentemente perdoam ao clero e outros colaboradores da igreja que as trataram como mercadoria danificada. O perdão é um dom. Compaixão, perseverança, perdão são todos dons.
Deixem-me acrescentar outro dom: aquele dos padres celibatários e irmãos que são homossexuais e dos membros castos das ordens religiosas masculinas e femininas e que são gays ou lésbicas. Há várias razões que explicam porque praticamente nenhum clérigo e religioso/a gay ou lésbica saem do armário em relação à sua sexualidade. Entre eles encontram-se os seguintes: são meramente pessoas reservadas; os seus bispos ou superiores religiosos pediram-lhes para não falar nisso; eles próprios sentem-se desconfortáveis em relação à sua sexualidade; ou temem represálias dos paroquianos. Porém, existem muitos clérigos santos e trabalhadores e membros das orden religiosas que são gays ou lésbicas e que vivem as suas promessas de celibato e votos de castidade e que ajudam a igreja. Eles e elas dão-se livre e integralmente à igreja. Eles e elas próprios são o dom.
Ver e nomear todos estes dons é parte do respeitar os nossos irmãos e irmãs LGBT.
Ver e nomear todos estes dons é parte do respeitar os nossos irmãos e irmãs LGBT.
Publicado em português In Rumos Novos
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Falando de família...
Excerto da homilia do Pe Tolentino no dia de abertura do Sínodo dos Bispos
(...)
Nós sabemos como este Sínodo é uma segunda etapa deste acontecimento que o Papa Francisco quis promover para aprofundar a teologia da família, o significado da família no mundo contemporâneo, e para pensar no interior da Igreja o que é a beleza da missão da própria família, ao mesmo tempo meditando sobre o modo como a Igreja há de exercer o seu ministério da misericórdia sobre as feridas, as vulnerabilidades, as fragilidades da própria família.
Ainda ontem o Santo Padre, na vigília na Praça de S. Pedro, dizia precisamente isso: “Este Sínodo é, por um lado, para todos termos mais claro a beleza da família. O que significa a família, a sua importância na história de cada um de nós, no futuro da Humanidade. A família é um laboratório do nosso futuro. Por isso a família tem de ser redescoberta, a família tem de ser celebrada na sua vocação e na sua missão. E ao mesmo tempo, termos uma atenção misericordiosa para com as fragilidades da família, as vulnerabilidades da família.”
(...) É preciso ir ao encontro das vidas feridas, é preciso ir ao encontro com misericórdia. Nós sabemos que hoje a realidade, o fenómeno, a experiência, a condição da homossexualidade feminina e masculina ganhou nas nossas sociedades uma visibilidade que nós não podemos ignorar. As pessoas têm de viver e temos de escutar a voz das pessoas, temos de escutar o que elas vivem e temos de aprender, temos de acolher e temos de aprender, fazer um caminho com as pessoas. Porque, no fundo, nós muitas vezes pomos o dedo: “Este é este, aquela é aquela.” E nós ignoramos tanto da vida dos outros, do sofrimento dos outros… A verdade é que muitas vezes impomos cargas aos ombros dos outros que nós nem com um dedo as levamos.
Nesse sentido, temos de fazer silêncio e escutar. A Igreja também precisa de escutar, também precisa de ouvir a voz daqueles que muitas vezes não têm voz no meio de nós, e encontrar formas de diálogo, de acompanhamento. Isso é tão importante.
Aqui, na nossa comunidade, há uma experiência de cristãos homossexuais que se reúnem para rezar uma vez por mês na nossa capela. É tão importante dar esse espaço para que as pessoas rezem as suas vidas, para que as pessoas se confrontem com a palavra de Deus de uma forma que não seja para as julgar, para as condenar à partida. Mas, pelo contrário, para dizer que os homossexuais são nossos filhos, são nossos irmãos, são nossos amigos, são nossos companheiros de trabalho, são cristãos como nós, estão na nossa comunidade. Nós temos de encontrar um modelo pastoral, porque também é disso que se trata. Temos de encontrar um modelo pastoral onde a integração seja uma realidade mais vivida, e este ministério da compaixão que Jesus Cristo confia à Igreja seja um ministério praticado por todos nós.
Vamos por isso rezar ao Senhor, é uma hora muito importante da vida da Igreja este mês de outubro, não é um mês qualquer, é um mês importante, jogam-se coisas decisivas. O Santo Padre pediu aos bispos para falarem com liberdade. A palavra grega é uma palavra que vem muito no Cristianismo, que é “parrésia”. “Falem com parrésia”, isto é, falem com desassombro, falem com abertura, falem com verdade, digam o que pensam. Foi isso que o Santo Padre pediu aos bispos, aqueles 270 que estão ali, e pede à Igreja. Falemos com esta abertura, com esta simplicidade, com esta verdade para encontrarmos um caminho comum que tem de ser o caminho da comunhão.
Pe José Tolentino Mendonça
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Carta de Pe Michele a um grupo LGBT
Deus quer que frutifiquemos com os dons que nos deu
Vocês têm o direito de procurar um parceiro. E não se preocupem: onde existe o ágape, existe Deus. Vivam a sua vida com alegria. E com a nossa mãe Igreja precisamos ter paciência. A atitude da Igreja com os homossexuais mudará. Neste sentido, inúmeras iniciativas já foram empenhadas.
Ler mais AQUI
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Experiências pastorais de acolhimento de pessoas homossexuais
Encontros do Lumiar
No dia 14 de fevereiro, às 15h30, no Mosteiro de Santa Maria, no Lumiar (Monjas Dominicanas), terá lugar um painel de testemunhos sobre experiências pastorais de acolhimento de pessoas homossexuais, no âmbito da temática “E se o essencial estiver noutro lugar?” Será uma conversa entre a jornalista Lígia Silveira, José Leote e Rui Aleixo.
Monjas Dominicanas do Lumiar
terça-feira, 4 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
A monja radical e o Ministério secreto
A freira que pediu perdão à comunidade Trans
Nos Estados Unidos há uma comunidade de irmãs onde vive uma pequena freira que é uma grande mulher. No seu dia-a-dia, entre a vida de oração e em comunidade, encontra tempo para dedicar uma atenção especial à comunidade transgender, sendo uma autêntica mãe para uma "pastoral trans". Para isso, com simplicidade e coragem, coloca os valores do Evangelho em prática e as palavras em acções.
Abaixo segue o link de uma reportagem sobre esta história, em inglês: ler O Ministério em Segredo
Conclusões preliminares do Sínodo dos bispos sobre a Família (parte 2)
A tradução para português já se encontra disponível no site do Vaticano. Passo a citar os pontos referentes aos homossexuais:
Acolher as
pessoas homossexuais
50. As pessoas
homossexuais têm dotes e qualidades para oferecer à comunidade cristã: somos
capazes de acolher estas pessoas, garantindo-lhes um espaço de fraternidade nas
nossas comunidades? Muitas vezes elas desejam encontrar uma Igreja que seja
casa acolhedora. As nossas comunidades são capazes de o ser, aceitando e
avaliando a sua orientação sexual, sem comprometer a doutrina católica acerca
de família e matrimónio?
51. A questão
homossexual interpela-nos a uma séria reflexão acerca do modo como elaborar
caminhos realistas de crescimento afectivo e de maturidade humana e evangélica,
integrando a dimensão sexual: apresenta-se portanto como um desafio educativo
importante. No entanto, a Igreja afirma que as uniões entre pessoas do mesmo
sexo não podem ser equiparadas ao matrimónio entre homem e mulher. Nem sequer é
aceitável que se queiram exercer pressões sobre a atitude dos pastores ou que
organismos internacionais condicionem ajudas financeiras para a introdução de
normativas inspiradas na ideologia do gender.
52. Sem negar as
problemáticas morais ligadas às uniões homossexuais, tomamos consciência de que
há casos nos quais o apoio recíproco até ao sacrifício constitui um apoio
precioso para a vida dos parceiros. Além disso, a Igreja dedica atenção
especial às crianças que vivem com casais do mesmo sexo, reafirmando que devem
ser sempre postas em primeiro lugar as exigências e os direitos dos filhos.
(Ler na íntegra aqui)
Alguns comentários a estas conclusões
As conclusões preliminares referentes à primeira parte do Sínodo dos
bispos, realizado no Vaticano no passado mês de Outubro e a continuar no
próximo ano, trouxeram algumas novidades e abordagens diferentes em vários
temas relacionados com a sociedade e a família. Muitas dioceses em todo o mundo,
incluindo o patriarcado de Lisboa, vão realizar sínodos locais, onde estes mesmos
temas serão abordados, discutidos e aprofundados nas paróquias, movimentos e
grupos, para que os bispos locais se inteirem das reflexões dos fiéis (leigos e
consagrados) e possam, de alguma forma, serem seus porta-vozes no Sínodo a
realizar em Roma.
Parece-me que esta é uma oportunidade rara e histórica para a Igreja.
Desejo que esta possibilidade de escuta e de um maior conhecimento das
realidades tão plurais da Igreja não seja desperdiçada.
No que diz respeito aos homossexuais, o relatório contém um curto
capítulo, a que dá o nome de: Acolher as pessoas homossexuais. O número 50 é efectivamente
inesperado – nele encontramos alguns aspectos nunca antes referidos em nenhum
documento oficial da Igreja. Perante a afirmação “As pessoas homossexuais têm dotes e
qualidades para oferecer à comunidade cristã”, coloca-se a questão: “somos
capazes de acolher estas pessoas, garantindo-lhes um espaço de fraternidade nas
nossas comunidades?” O documento
continua: “Muitas vezes elas desejam encontrar uma Igreja que seja casa
acolhedora. As nossas comunidades são capazes de o ser, aceitando e avaliando a
sua orientação sexual, sem comprometer a doutrina católica acerca de família e
matrimónio?”
É realmente
espantoso ver esta nova abordagem que fala em aceitar a orientação sexual.
Acredito que a vontade do Papa Francisco seria em não haver tantos “Mas” e “Ses”,
no entanto, temo que haja ainda demasiados bispos ordenados por João Paulo II ou
por Bento XVI que não irão na mesma linha de pensamento. O meu receio prende-se
a pequenos aspectos que teimam em aparecer no texto, como se fossem almas
penadas: o que se entende por “avaliar a sua orientação sexual” e o que quer
dizer exactamente “sem comprometer a doutrina católica acerca de família e
matrimónio”?
O número
seguinte começa por outra afirmação surpreendente “A questão homossexual
interpela-nos a uma séria reflexão acerca do modo como elaborar caminhos
realistas de crescimento afectivo e de maturidade humana e evangélica,
integrando a dimensão sexual: apresenta-se portanto como um desafio educativo
importante”. E tão surpreendente é esta parte do parágrafo, quanto o contraste
absoluto com o que vem depois: “No entanto, a Igreja afirma que as uniões entre
pessoas do mesmo sexo não podem ser equiparadas ao matrimónio entre homem e
mulher.” Fica-me a questão: porque houve a necessidade de voltar ao velho
discurso, qual criança caprichosa que já não sabe porque teima?
Igualmente
incompreensível é a sequência de ideias que se segue, que parece não ter
qualquer cabimento na lógica do discurso e que, de tão abstracta, não é
inteligível qualquer ligação com o mundo real: “Nem sequer é aceitável que se
queiram exercer pressões sobre a atitude dos pastores ou que organismos
internacionais condicionem ajudas financeiras para a introdução de normativas
inspiradas na ideologia do gender.”
Será que é uma tentativa de denúncia do lobby-gay
no Vaticano? Mas, se for este o caso, o ataque teria de se dirigir ao ambiente
propício à homofobia, à misoginia e à omissão de qualquer acompanhamento sério psicológico
(não digo espiritual) vigente em muitos dos seminários diocesanos.
O último ponto
volta a começar por um tom mais positivo: “Sem negar as problemáticas morais
ligadas às uniões homossexuais, tomamos consciência de que há casos nos quais o
apoio recíproco até ao sacrifício constitui um apoio precioso para a vida dos
parceiros.” E continua: “Além disso, a Igreja dedica atenção especial às
crianças que vivem com casais do mesmo sexo, reafirmando que devem ser sempre
postas em primeiro lugar as exigências e os direitos dos filhos.” E é aqui que volta a minha desconfiança: é
verdade que a Igreja não soube, durante muito tempo, o que fazer com essas
crianças cujos pais “viviam em pecado”. Assim, por um lado, nota-se aqui uma
directiva que promove a integração das crianças na comunidade paroquial.
Mas necessitam estas crianças de uma atenção “especial”? Parece-me que
deviam receber a mesma atenção (chamemos-lhe especial) que qualquer ser humano
tem o direito de receber. E qualquer filho tem o direito de viver com os seus
pais, mães, pai e/ou mãe sem que outros lhe andem a chatear o juízo... E, já
agora, só faltava manipular e interferir nas exigências dos filhos? (que
exigências???)
Carta aos bispos
No passado mês de Novembro, várias associações homossexuais católicas reuniram num 1º Congresso Mundial que ocorreu no Algarve. Fruto deste congresso surgiu uma carta/documento que procura formular algumas reflexões que ajudem os bispos a abordar certos temas ligados aos católicos homossexuais, tanto ao longo deste ano, como no Sínodo dedicado ao tema da Família - que ocorrerá novamente em Outubro do próximo ano.
Partilho com os leitores do blog o conteúdo da carta, que se encontra igualmente nos documentos em destaque do moradasdedeus (logo abaixo do cabeçalho)
Para ler a Carta, clicar no link abaixo:
Carta ao Sínodo dos bispos (Organização Mundial das Associações Homossexuais Católicas)
Para ler mais sobre o assunto:
conclusões preliminares do sinodo dos bispos
Partilho com os leitores do blog o conteúdo da carta, que se encontra igualmente nos documentos em destaque do moradasdedeus (logo abaixo do cabeçalho)
Para ler a Carta, clicar no link abaixo:
Carta ao Sínodo dos bispos (Organização Mundial das Associações Homossexuais Católicas)
Para ler mais sobre o assunto:
conclusões preliminares do sinodo dos bispos
domingo, 2 de novembro de 2014
Publicidade enganadora
Numa viagem a Roma, um amigo encontrou numa igreja do centro histórico um panfleto em língua italiana, que lhe chamou a atenção.
“Sentes uma atracção HOMOSSEXUAL... e estás à procura de RESPOSTAS?”
Trouxe com ele o folheto e mostrou-mo, perguntando-me a minha opinião. À primeira vista parecia uma mão estendida pela Igreja Católica aos fiéis homossexuais, um gesto de ir ao encontro de quem, durante tanto tempo, se teve vontade de deixar esquecido. Percorrendo o folheto vejo uma fotografia com o Papa Francisco a abraçar fraternalmente um rapaz – entrevendo-se o seu sorriso afável – com a legenda “ONDE POSSO IR?” e uma outra em tamanho pequeno que afirma “Deus ama-te apesar da tua inclinação sexual. Serás sempre Seu filho”.
Até agora tudo parecia apontar para a Igreja que os homossexuais católicos – ouso até sugerir que também os de outras denominações cristãs – tanto desejam e pela qual esperam há tanto tempo, qual Jerusalém Celeste do livro do Apocalipse. Esta é a Igreja onde haverá uma verdadeira Pastoral – atenção particular – a todos os seus membros, sem qualquer exclusão ou imposição de condições comportamentais, sem (pre)juízos abstractos e generalistas.
Vê-se ainda um logótipo com Cristo crucificado e o nome da associação “COURAGE”, um apostolado católico, aparentemente reconhecido pelo S. João Paulo II (“Courage está a cumprir a obra de Deus”). Assalta-me a dúvida: para que é necessária esta autopromoção? Não nos diz o Evangelho para fazer o bem com discrição e sem alaridos? Ao lado um endereço remete para o site da associação, e uma frase desfaz-me as dúvidas: “Apoio espiritual para homens e mulheres com atracção pelo mesmo sexo que desejam viver em castidade segundo os ensinamentos do Evangelho e da Igreja Católica”... Uma frase que encerra a única proposta que a Igreja tem sabido fazer aos homossexuais católicos.
Aproveito esta reflexão para lançar um desafio à Igreja que, hoje, tem a possibilidade de reflectir um pouco mais em profundidade sobre o tema:
1) O que é a castidade? Será não ter relações sexuais com outras pessoas e não explorar os prazeres físicos ligados à própria sexualidade, quer seja sozinho ou acompanhado? Não será antes viver “em verdade”, fielmente e de forma saudável a sua sexualidade, respeitando tanto a si próprio como o parceiro/parceira? Só neste prisma é compreensível que a castidade possa ser vivida em várias circunstâncias e de formas diferentes: tanto em celibato como em casal.
2) Quais são os ensinamentos do Evangelho em relação à forma de um homossexual viver a sua sexualidade? Parece-me abusivo a afirmação – como que para “justificar” a tomada de posição oficial da Igreja Católica Romana – que a castidade (leia-se aqui “a não existência de relações sexuais”) para os homossexuais é um ensinamento do Evangelho. Os Evangelhos são os textos mais sagrados da Bíblia, pois dizem respeito à vida de Jesus e ao seu testemunho directo. Jesus Cristo não fez qualquer ensinamento orientado para os homossexuais. Ele falou a multidões, aos amigos, aos apóstolos, a todos os que encontrava, sem qualquer distinção ou atitude elitista. Sendo assim, os ensinamentos serão para todos, quer sejam casados ou solteiros, novos ou velhos, mulheres ou homens, heterossexuais ou homossexuais. O facto de se ser homossexual não pode condicionar as escolhas de um crente relativas à sua vocação ou à forma como decide viver a sua sexualidade. Um homossexual é um homem ou uma mulher igual ao heterossexual. Se o heterossexual opta entre viver a sua vida em casal, em comunidade ou sozinho, o homossexual tem o mesmo direito de filho/filha de Deus: escolher o seu caminho de felicidade onde possa desenvolver plenamente e fecundamente os seus dons. Nem todos os heterossexuais têm vocação para serem pais ou mães, nem todos os heterossexuais têm vocação para viver sozinho. O mesmo se aplica para os homossexuais.
3) Os ensinamentos de Jesus dizem respeito ao que mais fundo há em cada ser humano, à própria consciência. Raras vezes falou de comportamentos ou deu liçõezinhas de moral. Mas foi duro para com quem se colocou no lugar de Deus, julgando as acções dos outros: “que atire a primeira pedra quem não tiver pecado”. Na altura apedrejavam-se os que eram considerados pecadores; se Jesus sugere que todos somos pecadores, começaríamos a andar à pedrada uns aos outros se não Lhe dessemos ouvidos (nem as Urgências de Santa Maria seriam suficientes para tamanha calamidade).
Já me alarguei muito e nem falei dos 5 objectivos da associação que aparecem no reverso do folheto. Com excepção do ponto 1 (que volta a falar do ensinamento da Igreja Católica sobre a Homossexualidade) e do ponto 4 (aconselhando amizades castas que ajudem no caminho da castidade subentende, deste modo, o afastamento de outras influências (atitude pouco evangélica quando se pensa num Jesus que comia com os pecadores, publicanos e cobradores de impostos... ), os outros tópicos apontam para aspectos que deveriam ser comuns a todos os cristãos: dedicar a vida a Cristo através do serviço aos outros, oração, meditação, estimular um espírito de fraternidade no qual todos possam partilhar pensamentos e experiências e garantir que ninguém tenha de confrontar sozinho os problemas da homossexualidade – eu diria os problemas ligados à homossexualidade, pois ao referir problemas DA homossexualidade volta-se a cair no erro de conotar a homossexualidade como uma “coisa má”. O último objectivo é “viver uma vida que possa servir de bom exemplo para os outros”. Fazer feliz e ser feliz não serão os melhores exemplos a serem dados?
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Porque estou aqui
Sinto-me privilegiado por ter encontrado na Igreja um lugar vazio, feito à minha medida. É certo que tê-lo encontrado (ou encontrá-lo renovadamente, pois não é dado adquirido) foi também mérito da minha sede, do meu empenho, de não baixar os braços e achar, passivamente, que não seria possível. Passo a contextualizar: a comunidade onde vou à missa é pequena e acolhedora, e podia bem não o ser. Ao mesmo tempo, sentia um desejo grande de reflexão de vida cristã e encontrei um casal (heterosexual) que tinha a mesma vontade. Começámo-nos a reunir semanalmente numa pequena comunidade de oração e reflexão que, apesar de crítica, nos tem ajudado a sermos Igreja e a nela nos revermos. Paralelamente, face ao contínuo desencanto em relação a algumas posturas e pontos de vista de uma Igreja mais institucional e hierárquica, tive a graça de encontrar um grupo de cristãos homossexuais, que se reuniam com um padre regularmente, sem terem de se esconder ou de ocultar parte de si.
Sei que muitos cristãos homossexuais nunca pensaram sequer na eventualidade de existirem grupos cristãos em que se pudessem apresentar inteiros, quanto mais pensarem poder tomar parte e pôr em comum fé, questões, procuras, afectos e vidas.
Por tudo isto me sinto grato a Deus e me sinto responsável para tentar chegar a quem não teve, até agora, uma experiência tão feliz como a minha.
Sei que muitos cristãos homossexuais nunca pensaram sequer na eventualidade de existirem grupos cristãos em que se pudessem apresentar inteiros, quanto mais pensarem poder tomar parte e pôr em comum fé, questões, procuras, afectos e vidas.
Por tudo isto me sinto grato a Deus e me sinto responsável para tentar chegar a quem não teve, até agora, uma experiência tão feliz como a minha.
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As imagens que ilustram as mensagens são retiradas da Internet. Quando se conhece a sua autoria, esta é referida. Quando não se conhece não aparece nenhuma referência. Caso detectem alguma fotografia não identificada e conheçam a sua autoria, pedimos que nos informem da mesma.
As imagens são ilustrativas e não são sempre directamente associáveis ao conteúdo da mensagem. É uma escolha pessoal do autor do blogue. Há um critério de estética e de temática ligado ao teor do blogue. Espero, por isso, que nenhum leitor se sinta ofendido com as associações livres entre imagem e conteúdo.
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