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A diversidade na Igreja

"A casa do meu Pai tem muitas moradas", diz-nos Jesus no evangelho.

A unidade na diversidade não é sempre aparente na Igreja enquanto povo de Deus, mas é uma realidade em Deus e uma presença na fé cristã desde a sua origem. A Palavra de Deus não é partidária, elitista e exclusiva. O Reino de Deus é como uma árvore que estende os ramos para dar abrigo a todos os pássaros do céu. Cristo não morreu na cruz para salvar uma mão cheia de cristãos. Até o Deus Uno encerra em si o mistério de uma Trindade.

A Palavra de Deus é inequívoca e só pode levar à desinstalação, à abertura ao outro, e a recebê-lo e amá-lo enquanto irmão ou irmã. Ninguém fica de fora, nem mesmo - se tivessemos - os inimigos.

Muitos cristãos crêem nesta Igreja, nesta casa do Pai, corpo de Cristo, templo do Espírito Santo. Mas como esquecer que muitos se sentem "de fora" por se verem rejeitados, amputados e anulados, e afastam-se por ninguém lhes ter mostrado que há um lugar para cada um, com a totalidade do seu ser?

Um blogue para cristãos homossexuais que não desistiram de ser Igreja

Porquê este blogue?

Este blogue é a partilha de uma vida de fé e é uma porta aberta para quem nela quiser entrar. É um convite para que não desistas: há homossexuais cristãos que não querem recusar nem a sua fé nem a sua sexualidade. É uma confirmação, por experiência vivida, que há um lugar para ti na Igreja. Aceita o desafio de o encontrares!

Este blogue também é teu, e de quem conheças que possa viver na carne sentimentos contraditórios de questões ligadas à fé e à orientação sexual. És benvindo se, mesmo não sendo o teu caso, conheces alguém que viva esta situação ou és um cristão que deseja uma Igreja mais acolhedora onde caiba a reflexão sobre esta e outras realidades.

Partilha, pergunta, propõe: este blogue existe para dar voz a quem normalmente está invisível ou mudo na Igreja, para quem se sente só, diferente e excluído. Este blogue não pretende mudar as mentalidades e as tradições com grande aparato, mas já não seria pouco se pudesse revelar um pouco do insondável Amor de Deus ou se ajudasse alguém a reconciliar-se consigo em Deus.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

João Paulo II A biografia


Reuters
Autor Andrea Riccardi


Editora Paulinas


Ano 2011


Páginas 608
Preço 23,00 €
ISBN 978-989-673-156-4



O mistério Wojtyła

Um estrangeiro
«O novo Papa é africano?», era a pergunta que circulava entre as pessoas na Praça de São Pedro, naquele 16 de outubro de 1978, à tarde, depois das dezoito horas, quando o cardeal Pericle Felici anunciou, em latim e com a sua pronúncia romana, o nome do eleito: «Annuntio vobis gaudium magnum; habemus papam: Eminentissimum ac Reveren dissimum Dominum Carolum Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Wojtyła, qui sibi nomen imposuit Ioannem Paulum II.» O eleito não era Carlo Confalonieri, o cardeal decano já com mais de oitenta anos, como se pensou num primeiro momento, quando se ouviu «Carolum», Carlo. A idade avançada do decano não lhe permitia que participasse no conclave (mas assistiu ao anúncio, do seu terraço sobre a Praça de São Pedro). Não era um africano, ao contrário do que aquela pronúncia peculiar do apelido fazia pensar: era o cardeal de Cracóvia, o primeiro Papa não italiano desde 1523, depois da morte de Adriano IV, holandês de Utreque. Uma notícia surpreendente.

Por que razão tinham os cardeais quebrado uma tradição com mais de quatro séculos e meio? Durante o Concílio, encerrado havia quase treze anos, algumas vozes tinham lamentado o excessivo caráter italiano da Cúria romana. Paulo VI, depois do Vaticano II, tinha internacionalizado a Cúria e nomeado o cardeal Villot, um francês, como seu secretário de Estado. Contudo, por morte de Paulo VI, o Sacro Colégio continuou a tradição, escolhendo um Papa italiano. O eleito foi o Patriarca de Veneza, Albino Luciani, que faleceu passados somente trinta e três dias de pontificado. Os cardeais que acorreram a Roma para o novo conclave, em outubro de 1978, estavam numa situação que a Times Magazine definiu eficazmente como «A Igreja em choque». Era preciso encontrar um sucessor capaz de tomar nas suas mãos uma Igreja desorientada. [...]
Quando João Paulo II aparece à varanda da basílica de São Pedro, diante de uma multidão curiosa, incerta e festiva, tem-se a sensação de uma pessoa calorosa e humana...

Depois, abandonando a pose hierática, espontaneamente revela o receio de ser considerado estrangeiro: «Não sei se posso explicar-me bem nesta vossa... nossa língua italiana. Se me engano – diz cometendo um erro –, corrigir-me-eis.» Mas quem é o Papa que pede para ser corrigido? O jornal diário de esquerda francês Libération fala dele como de um «beau gosse» (bom rapaz), «um Papa telegénico para uma política new look». É uma impressão superficial. Para a grande parte dos católicos, para larguíssimos setores do mundo eclesiástico, para quase todos os observadores, Karol Wojtyła é um mistério. Os serviços do Leste, que em Roma seguiam o conclave, como os legados nas embaixadas húngara e checoslovaca, não tinham de modo nenhum previsto a eleição de um Papa não italiano ou proveniente dos países comunistas: ficaram atónitos. [...]

Karol Wojtyła é uma personagem a descobrir. Hoje, depois de João Paulo II ter sido Papa durante vinte e sete anos, e de a sua imagem ter sido tão familiar a mais de uma geração, esta afirmação parece inverosímil. Então, Wojtyła era um homem quase desconhecido. No entanto, quem já o tivesse encontrado ficaria impressionado com a sua humanidade original. Henri de Lubac, o grande teólogo francês, impressionado com a figura de Wojtyła, repetia aos amigos: «Depois de Paulo VI, o meu candidato é Wojtyła.» E acrescentava, irónico: «Mas não tem nenhuma chance».

Um papa polaco

«Ele não fugirá diante das espadas como este italiano...»
Já vimos que, diferentemente dos seus antecessores, Karol Wojtyła, depois de eleito Papa, nunca iria separar-se da sua história pessoal e nacional. Antes, haveria de continuar a voltar a ela e voltar a contá-la. O seu sacerdócio nasceu no cadinho do grande mal da guerra, «diante das espadas», como escreve Słowacki. É aqui que está o germe da missão que, mais tarde, sente como sua. Wojtyła conhece o texto de uma das revelações da Irmã Faustina relativamente a uma visão de Jesus: «Amo a Polónia de modo particular e, se for obediente à minha vontade, levantá-la-ei em poder e santidade. Dela sairá a centelha que preparará o mundo para a minha última vinda.» Não é fácil saber quanto estas palavras, também com tonalidades messiânicas (a centelha que prepara a vinda de Jesus), teriam ressonância na alma de João Paulo II. Numa obra de Juliusz Słowacki, lê-se uma profecia análoga sobre um renascimento da Polónia graças a um Papa eslavo. [...]

A «vocação» de Karol nasce no «grande mal» da ocupação nazi, quando ele nutre esperanças da fé, mas também da épica polaca. A sua vocação é desafiada pelas «espadas», pela guerra e pela violência daqueles anos. Imediatamente depois do fim do conflito, o jovem tem de haver-se com o comunismo soviético. Uma vez mais, encontra-se – para usar as palavras de Słowacki – «diante das espadas». Já não há guerra, mas o futuro polaco parece escuro e marcado por uma violência de outro tipo. [...]

Um europeu
Depois da sua eleição, João Paulo II foi geralmente considerado, no Ocidente, muito marcado pela sua origem polaca e por um catolicismo sobremaneira fechado e nacionalista. Na realidade, desde jovem, o polaco Wojtyła teve uma importante experiência humana europeia. Em 1979, durante a primeira viagem do Papa à Polónia, ele haveria de insistir nos seus discursos precisamente sobre a dimensão unitária da Europa, manifestando a consciência de que tinha a missão de exprimir a unidade espiritual do continente, estando este dividido em dois mundos. Karol Wojtyła sente-se europeu. Cracóvia é uma cidade centro-europeia. Na história habsbúrgica da «cidade real», Viena não ficava muito longe, e Cracóvia está muito ligada à cultura austríaca e alemã. [...]

Sentido de universalidade
Com a primeira viagem fora da Polónia, Wojtyła abre-se ao conhecimento do mundo italiano e europeu. Entre as visitas deste período, merece ser recordada a que fez a Assis. Vai lá tendo como guia o livro do luterano dinamarquês Johannes Joergensen, que se converteu ao catolicismo através da via franciscana. O texto, publicado em 1907, representa a primeira renovada biografia católica do santo (uma obra central, além da de Paul Sabatier, protestante liberal que tinha descoberto algumas dimensões de Francisco, ocultadas pela literatura devota). Assis haveria de ser sempre uma memória viva para Wojtyła que, durante o seu pontificado, fez dela «outra Roma», centro católico sem o peso institucional da Urbe, mas terreno de abertura ao universal como uma janela para o mundo. Para aqui, haveria de convocar dois encontros inter-religiosos, em 1986 e em 2002, e a oração pelos Balcãs, num momento de guerras e de choque religioso. [...]

Um bispo fenomenólogo
O amor pela cultura, feito de investigação e de muitas leituras, foi a sua resposta pessoal à clausura dos anos 50-70, típica de um regime totalitarista. Em Pessoa e Ato, a obra filosófica mais criativa de Wojtyła, publicada em 1969, ele fala de «totalismo»: um sistema que «subordina totalmente o indivíduo e o seu bem à comunidade e à sociedade». O cardeal é crítico para com o individualismo, que tudo concentra no bem do indivíduo. Embora critique o individualismo (ocidental), o Papa distancia-se intelectualmente do regime comunista, para afirmar a centralidade da pessoa humana, parte de uma comunidade. Nesta obra, sente-se a dívida intelectual do autor ao filósofo francês Jacques Maritain, especialmente no que se refere ao pensamento personalista. Para Wojtyła, o «totalismo» é um individualismo às avessas, que vê na pessoa «substancialmente o inimigo da comunidade e do bem comum». Por isso, afirma com força que «a realização do bem comum não deve basear-se na constrição». Em 1976, na procissão do Corpus Domini, declara em público: «O próprio materialismo é incapaz de formar um homem forte, uma sociedade forte».

Como criar um homem forte e uma sociedade coesa? O arcebispo não crê no homem novo, prometido como fruto de uma sociedade constritiva e totalizante, que sufoca a pessoa. Em Pessoa e Ato,Wojtyła fala da comunidade e propõe o valor da «solidariedade»: «O homem solidário faz o que lhe compete, não só porque é membro da comunidade, mas também pelo “bem do conjunto”, isto é, pelo bem comum.» [...]
Neste fundo filosófico radica uma atitude humana em que, sobretudo com o pontificado e não obstante as suas altas responsabilidades, Wojtyła revelar-se-á um homem mais propenso à escuta do que a impor a sua opinião. O hábito de receber visitas continuamente, de tomar as refeições sempre com hóspedes, praticado em Cracóvia e, depois, sistematizado em Roma, exprime o desejo radicado de aprender de todas as pessoas. O culto do encontro manifesta uma inclinação pessoal, mas também se radica numa reflexão teórica. Wojtyła, pensador original e não académico, não trabalha com um desenvolvido aparato crítico nas suas obras, mas vai à procura de significados para a vida. João Paulo II haveria de fazer do método fe nomenológico e experiencial um sistema de vida e de governo da Igreja.

O Marxismo e o seu império

A Leste: uma luta muito dura
Durante dez anos, no quadrante do Leste, trava-se uma luta muito dura, que algumas vezes parece chegar à rutura. O Papa pretende alargar os espaços de liberdade, forçando o sistema comunista. É esta a expressão que o líder socialista Bettino Craxi usa numa conversa com Wojtyła, em 1983, da qual sai muito contente com o entendimento: «Tendo feito observar a Wojtyła que, em certo sentido, se podia forçar a situação na Polónia, o Papa grunhiu uma espécie de assentimento». Era o modo típico de João Paulo II manifestar o acordo. A política de fortalecimento do Cristianismo do povo no Leste era uma «coação» calculada. Deve notar-se a flexibilidade do Papa que não renuncia a criar e defender espaços de liberdade na Polónia, mas evita chegar à plena crise que determinaria uma invasão soviética. Para Brzezinski, «sem o Papa, sem a sua tenacidade, sem aquele conjunto de moderação e de obstinação que são o seu estilo, muitas das coisa que se realizaram diante dos nossos olhos nunca teriam começado a acontecer». De facto, a ação de João Paulo II na Polónia é tenaz e obstinada, mas não utópica, porque tem em conta os equilíbrios de influência em que o país está inserido.[...]

Para o Kremlin, não obstante o apreço formal pela atividade do Papa a favor da paz, o juízo sobre João Paulo II é bastante negativo: nota-se uma atitude persistente antissocialista que, segundo Gromyko, é fruto da ligação com os círculos ocidentais. Na realidade, os soviéticos tentam desvalorizar completamente a energia profunda e histórica dos fenómenos espirituais e religiosos (portanto, do catolicismo polaco e da personalidade do Papa). A resistência de Wojtyła não nasce do contacto com os ocidentais, mas é algo de espontâneo na sociedade do Leste. Os documentos atestam que, para os soviéticos, Wojtyła é enquadrável numa «posição de direita». Renuncia «aos ataques frontais contra o socialismo» por motivos políticos e usa «a tática vaticana de expansão através do diálogo».

O líder global

Não renunciar à libertação
Em 1981, na Encíclica Laborem exercens, escrita num tempo em que o mundo marxista parecia sólido, João Paulo II escreve: «Os reagrupamentos inspirados pela ideologia marxista, como os partidos políticos, tendem, em função do princípio da “ditadura do proletariado” e com o exercício de in fluências de vários tipos, inclusive a pressão revolucionária, ao monopólio em cada uma das sociedades, para introduzir nelas... o sistema coletivista ». O Papa denuncia a ditadura do proletariado e relança a doutrina social da Igreja num mundo onde ainda existem dois sistemas económicos: o capitalista e o comu nista. [...] Contudo, a firme condenação do comunismo não ate nua o juízo crítico sobre o Ocidente, que o Papa repete na sua próxima encíclica social – Sollicitudo rei socialis [...]. A Igreja católica não aceita o sistema marxista, mas não se deixa esmagar pelo capitalismo. Como se viu nas conversações com Gorbachev, o Papa não espera que o Oriente europeu se reconstrua sobre os modelos ocidentais. Durante o pontificado wojtyłiano assiste-se ao relançamento da doutrina social da Igreja, sobre a qual o Papa escreve três encíclicas. Para ele, essa doutrina deve ser uma instância crítica face aos dois sistemas económicos vigentes. Põe de lado as indecisões católicas, segundo as quais não é possível cultivar – depois do Concílio – uma doutrina social, como se representasse uma utópica terceira via. Wojtyła está convencido de que a Igreja, «perita em humanidade» (como dizia o papa Montini), tem a propor uma larga experiência histórica e social, e visões amadurecidas no tempo.

Depois de 1989, a exigência de uma doutrina social torna-se ainda mais forte, se a Igreja não quiser identificar-se inteiramente com o capitalismo ocidental. O Papa não renuncia à crítica do sistema ocidental, mesmo quando este é já vencedor com a queda do Muro [de Berlim] e a globalização. É expressão disso a Encíclica Centesimus annus de 1991, em que João Paulo II mostra como o fim do comunismo não significa ainda a realização do programa social da Igreja. Até usa palavras duras contra o «capitalismo selvagem» e repropõe novas relações entre o Norte e o Sul do mundo.

A paz e o viver juntos

A visão de Assis
João Paulo II crê que a Igreja católica tem uma missão, para levar mundos diferentes a viverem juntos. Esta visão teve a sua explicitação máxima na jornada de 27 de outubro de 1986, realizada sob o signo franciscano e irénico de Assis. Este encontro inter-religioso foi estudado sob diversos aspetos. Clau dio Bonizzi fala de «ícone de Assis», para significar que foi um evento criativo relativamente à Nostra ætate. [...]

João Paulo II convoca para Assis os líderes mundiais das religiões, depois de contactos e solicitações recebidas (fala-se, entre outros, de Carl Friedrich von Weizsäcker, irmão do presidente alemão que tinha pedido um «concílio da paz», com os representantes cristãos). A ideia alarga-se às religiões – como testemunha o cardeal Willebrands (figura-chave na política ecuménica) – e «a todos aqueles que, empenhados no plano religioso, creem na oração e reconhecem a paz como dom transcendente». Trata-se de uma jornada de jejum e de oração. O evento permanece um das imagens religiosas mais conhecidas e evocativas do séc. XX. É uma imagem simples e fascinante: os líderes das diferentes religiões, reunidos, oram, já não «uns contra os outros», mas uns ao lado dos outros, e não o fazem juntos para evitar uma confusão indesejável. [...]

Assis manifesta algo da mensagem wojtyłiana: os cristãos não devem perder identidade no confronto com as outras religiões; mas estas podem viver juntas em paz, exprimindo a sua dimensão religiosa, que emerge sobretudo na oração. Esta mensagem torna-se uma proposta ao mundo contemporâneo, onde pessoas de religiões diferentes já vivem juntas; onde os não-cristãos emigram para países de antiga tradição cristã; onde povos de religiões diferentes se aproximam e juntam a povos que durante séculos viveram sem comunicação.

A prova da terra Santa
Nesta perspetiva, a obra-prima de João Paulo II é a visita à Terra Santa, no ano 2000, onde, há mais de meio século, a convivência entre tradições e religiões não encontra solução. Durante a viagem, o Papa conseguiu compor aspetos que parecem contraditórios: a tradicional atenção vaticana à causa palestiniana, a peregrinação aos lugares santos cristãos, uma mensagem ao coração de Israel. [...]

Mas a visita à Terra Santa, centrada na peregrinação aos lugares santos cristãos, revela, sobretudo, a «diplomacia» especial de Wojtyła: ser ele próprio com a sua mensagem, compreender as razões dos vários interlocutores, não permitindo que ninguém o empurre para uma ou outra posição, antes transcendendo-as numa visão original e não política. Não é habilidade diplomática, mas a arte do Papa fenomenólogo, espiritual e humano, já velho e doente. O Papa foi capaz de falar a Israel sem se esquecer dos Palestinianos.

Karol Józef Wojtyla nasceu a 18 de maio de 1920 na cidade polaca de Wadowice. Foi eleito papa a 16 de outubro de 1978 e morreu a 2 de abril de 2005. Será beatificado no próximo domingo, dia 1 de maio, em Roma. O livro estará disponível a 3 de maio.

Andrea Riccardi


in SNPC

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Sinto-me privilegiado por ter encontrado na Igreja um lugar vazio, feito à minha medida. É certo que tê-lo encontrado (ou encontrá-lo renovadamente, pois não é dado adquirido) foi também mérito da minha sede, do meu empenho, de não baixar os braços e achar, passivamente, que não seria possível. Passo a contextualizar: a comunidade onde vou à missa é pequena e acolhedora, e podia bem não o ser. Ao mesmo tempo, sentia um desejo grande de reflexão de vida cristã e encontrei um casal (heterosexual) que tinha a mesma vontade. Começámo-nos a reunir semanalmente numa pequena comunidade de oração e reflexão que, apesar de crítica, nos tem ajudado a sermos Igreja e a nela nos revermos. Paralelamente, face ao contínuo desencanto em relação a algumas posturas e pontos de vista de uma Igreja mais institucional e hierárquica, tive a graça de encontrar um grupo de cristãos homossexuais, que se reuniam com um padre regularmente, sem terem de se esconder ou de ocultar parte de si.

Sei que muitos cristãos homossexuais nunca pensaram sequer na eventualidade de existirem grupos cristãos em que se pudessem apresentar inteiros, quanto mais pensarem poder tomar parte e pôr em comum fé, questões, procuras, afectos e vidas.

Por tudo isto me sinto grato a Deus e me sinto responsável para tentar chegar a quem não teve, até agora, uma experiência tão feliz como a minha.

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