Apesar de alguns sinais de mudança na sociedade e na nossa Igreja, as vozes dissonantes (na sociedade e na nossa Igreja) muitas vezes conseguem convencer-nos de que a nossa identidade sexual é errada, uma perversão, uma maldição que temos de "carregar" o resto dos nossos dias...a forma como olhamos a nossa identidade sexual (benção ou pecado, perversão ou graça) influenciará a forma como me aceito, me relaciono com os outros, com o mundo que me rodeia e com Deus... gostava de vos trazer esta perspectiva (profundamente também psicológica, pois conduz à aceitação e à abertura) do teólogo Pierre Stutz:
"No início
não foi o pecado original
mas a benção original
pois é decisivo
se é um mais ou um menos
o que deu origem à minha vida.
No início
é-te prometido
que és abençoado
na tua identidade
na tua força de relação
na tua fragilidade
na tua ligação à criação.
No início
Deus deixa as suas cores de vida em ti
para que a vida seja colorida
para que a corrente da vida flua
para que a tua transparência se mantenha
para que as janelas do céu se abram."
"No início" de Pierre Stutz (baseado em Gen, 24b-25)
Obrigado pela partilha deste belíssimo poema
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