A oração está ao alcance de todos. Mas há pessoas que fazem dela a sua vida e outras que a tentam aprofundar nos seus estudos. Vou publicar uma série de mensagens com 10 pistas, 10 testemunhos e 10 ideias para pôr em prática numa experiência de oração. Fazem parte de um artigo da Martine de Sauto publicado no jornal
La Croix e traduzidos pelo Rui Martins para o
site da SNPC (publicado a 19 de Novembro de 2010).
1ª pista
Quando rezar? Onde? Durante quanto tempo?
«Os amigos, se querem encontrar-se, devem fazer escolhas e decidir as prioridades na sua agenda. Se eles permanecem na fase do desejo, nunca se reencontrarão. Com a oração é a mesma coisa. Se só rezar quando tem vontade, então não reza o suficiente», diz o P. Jean-Marie Gueullette, professor de teologia da Universidade Católica de Lyon.
«No que respeita ao lugar – continua –
o essencial é encontrar o espaço que, para cada um, favorece a oração, a contemplação. Mas
não se reza apenas nas capelas ou no calor dos lugares preparados. Deus está connosco em todo o lugar porque Ele habita em nós. Se os nossos dias incluem um tempo de oração, mesmo curto,
torna-se pouco a pouco possível tomar consciência da presença de Deus no supermercado ou no elevador.»
Um conselho:
Fixar uma tempo de oração realista e mantê-lo. Não colocar a questão de saber se tem ou não desejo de orar; a oração não parte da pessoa nem dos seus estados de alma, mas de Deus, na presença de quem se reza.
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