Dia 1 de Novembro a Igreja celebra a memória de todos os santos, daqueles que estão nos altares e daqueles que não se sabe o nome ou cuja vida passou sem que ninguém a tivesse escrito ou feito chegar ao Vaticano. Gosto de saber que o caminho de santidade possa ter sido aberto por homens e mulheres que não me são conhecidos. Gosto de me saber membro de uma família muito mais larga do que a que me é dada a ver. E alegro-me pelo facto de a santidade não ter de responder a fórmulas pré-conhecidas e pré-estipuladas.
Deixo agora duas imagens de séculos diferentes de um mesmo santo, Sebastião, que nos é sempre apresentado despido e vulnerável - porventura não tão despido nem tão vulnerável quanto a realidade do seu martírio. Uma das pinturas tem o inconfundível traço de El Greco.
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