Natal em Lisboa: Concertos nas igrejas
Dia 10 de Dezembro, Igreja da Madalena às 21h30
Cantos da Lusofonia – O Natal em Portugal e nas AméricasEnsemble Peregrinação – Escola de Música do Conservatório Nacional
Obras: Verbum caro factum est: Y la Virgen le dezia (Anónimo), Cum decore (Tielman Susato), Andorinha gloriosa (Simão Barreto), Tleycantimo choquiliya (Gaspar Fernandes), Dios itlaçonantzine (Anónimo), El Dindirindín (Mateo Flecha), Ea, peregrinos! (Matías de Durango), O Magnum Mysterium (D. Pedro de Cristo), Adoramus te (João Rodrigues Esteves), Quem vidistis (Estevão Lopes Morago), Natal (Elvas) (Mário de Sampayo Ribeiro), Natal (Madeira) (Harmonização de Rufino Silva)
Dia 11, Igreja da Memória (Largo da Memória, Ajuda, junto ao Jardim Botânico) às 16h00
Grupo Coral do Centro de Estudos Musicais da MaiaA escolha de grande parte do repertório do Grupo Coral do CEMM baseia-se essencialmente na música erudita europeia, abordando hinos ou cânticos natalícios de compositores consagrados, com a particularidade da sua tradução para português e em alguns casos com harmonizações e arranjos originais escritos por Rúben Andrade.
Obras: Ao Único, Noite de Paz (Franz Gruber, arranjos de Rúben Andrade), De Belém a Linda História - Melodia natalícia polonesa (Arranjos: Rúben Andrade), Num berço de palhas - James Murray (Arranjos: Rúben Andrade), Eis os Magos (Jonh Hopkins, arranjos de Rúben Andrade), Surgem Anjos proclamando (Tradicional francesa, arranjos de Rúben Andrade), Cantam Anjos Harmonias (Felix Mendelssohn), Cantai que o Salvador Chegou (Georg Friedrich Händel), Jesus a Alegria dos Homens (Johann Sebastian Bach), Adeste Fideles (John Francis Wade, arranjos de Rúben Andrade), Primeiro Natal (Melodia tradicional inglesa, arranjos de Rúben Andrade), Dind Dong! Merrily on High (Tradicional inglesa, harmonização de Charles Wood), God Rest you Merry, Gentlemen (Tradicional inglesa, arranjos de David Willcocks), Merry Christmas (Tradicional inglesa), Panis Angelicus (César Franck)
Dia 12, Igreja da Graça às 16h00
Coro Regina Coeli & Orquestra Filarmonia das BeirasA Cantata “Jauchzet Gott in allen Landen” BWV 51 de Johann Sebastian Bach foi composta em 1726 para o 15º Domingo depois da Trindade ou, segundo o próprio Bach, para qualquer outra ocasião («et in ogni tempo»). A clareza de estilo e forma desta cantata, em que música e texto estão em perfeita união, evidencia o caráter virtuoso e concertante do primeiro e últimos andamentos, em contraste com o terceiro, mais contemplativo.
A Oratória de Natal, composta por Camile Saint-Saëns, compositor com uma vasta obra que vai desde a música sacra à música secular, da música vocal à música instrumental e onde se incluem oratórias, óperas, canções, música de câmara e música sinfónica, e música para tecla entre outros géneros, não aparece com a frequência que seria de esperar nos programas de concertos. Escrita em 1858, a Oratória de Natal vem demonstrar as características clássicas da música de Saint-Saëns, no que diz respeito à forma, à estrutura e ainda ao nível melódico e harmónico, transmitindo em simultâneo um ambiente festivo, próprio para a ocasião, mas ao mesmo tempo de grande tranquilidade e esperança.
Obras: Johann Sebastian Bach: Cantata “Jauchzet Gott in allen Landen” BWV 51; Ária: “Jauchzet Gott in allen Landen”; Recitativo: “Wir betten zu dem Tempel”; Ária: “Höchster, mache deine Güte”; Choral: “Sei Lob und Preis mit Ehren”; Ária: “Alleluja”. Camille Saint-Saëns: Oratória de Natal: Prelúdio, Et pastores erant in regione, Extectans expactavi Dominum, Domine, ego crediti, Benedictus, Quare fremuereunt gentes?, Tecum principium, Alleluia. Laudate caeli, Consurge, Filia Sion. Alleluia., Tolite hostias
Dia 17, Basílica da Estrela às 21h30
Orquestra Sinfónica JuvenilA Missa in Angustiis – para os tempos de angústia, de rigor – ou Missa de Lord Nelson, em ré menor, é uma das catorze missas escritas por Joseph Haydn. Foi composta em 1798, em Eisenstadt. É a décima primeira, composta no final da sua vida, entre o seu regresso de Londres, em 1795, e o fim da sua carreira de compositor, em 1802. Caracterizada por um constante ambiente dramático, a que não é estranho a tonalidade sombria de ré menor, trata-se da Missa mais popular do compositor. Na sua sonoridade característica é uma obra considerada, hoje, como o ponto mais alto da composição litúrgica de Joseph Haydn.
Obras: Missa in Angustiis
Dia 18, Igreja de Santo Agostinho (Marvila) às 16h00
Natal BarrocoCompanhia de Ópera do Castelo
Este programa enaltece o Natal a partir de algum do mais extraordinário repertório com que o Barroco do norte da Europa nos presenteou. Em pleno século XVIII, a música sacra tinha um papel muito importante na sociedade. A Igreja como patrona das artes em geral, da música em particular, incumbia compositores importantes de “secularizar” em música o Evangelho. As obras sacras propostas - de Johann Sebastian Bach, Georg Philipp Telemann e Heinrich Ignaz Franz von Biber retratam os vários momentos que antecedem o nascimento de Jesus Cristo até à adoração do menino, com uma música sacra não apenas pelo conteúdo dos seus textos, mas pela grandeza, expressividade e fé nela expressas. O conteúdo dos textos usados por estes compositores aliados a uma música de uma beleza e fé impressionantes é uma mensagem tocante com séculos de riqueza espiritual e esperança.
Obras: Johann Sebastian Bach: Ária da Paixão segundo São João BWV 245 - Ich folge dir gleichfals mit freudigen Schritten (Também te sigo Senhor, com passos alegres). G. Ph. Telemann: Trio sonata em Fá Maior; Lauter Wonne, Lauter Freude (Soem a Alegria e Felicidade). Heinrich Ignaz Franz von Biber: Sonata das Rozenkrant-sonaten (sonatas do Rosário), Sonata da Anunciação. Johann Sebastian Bach: Ária da Oratória de Natal (Weihnachts-Oratorium), BWV 248; FlöBst, mein Heiland, flöBst dein Namen (Transporta, Ó Salvador, o teu nome)
Dia 19, Igreja de S. Domingos às 16h00
Natal EuropeuOrquestra de Câmara Portuguesa
Num programa romântico que percorre várias correntes musicais do Velho Continente, a Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) oferece a música intensa da maravilhosa Serenata para Cordas do compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Para abrir o concerto, a vitalidade criativa de um dos maiores génios da música portuguesa, o compositor Joly Braga Santos: uma obra de contrastes e contagiantes ritmos convocadores de uma serenidade espiritual inefável. Um concerto comentado e apresentado pelo maestro Pedro Carneiro.
Obras: Joly Braga Santos: Concerto em Ré, para orquestra de cordas, op.17. Pyotr Ilyich Tchaikovsky: Serenata para Cordas em Dó Maior, op. 48
Notícia: Lusa / SNPC
Textos: Câmara Municipal de Lisboa
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