Já se falou muito na imprensa sobre os falsos recibos verdes e como esta questão não vai aparecer clara nos resultados dos Censos 2011. Os trabalhadores independentes, depois de afirmarem que o são, têm também que indicar qual a principal actividade da "sua empresa", realidade difícil de definir para quem presta tipos diferentes de serviços a entidades não menos variadas. E agora há a questão das uniões de facto, ou das pessoas que vivem com o compabheiro ou companheira... Será esta uma amostra da realidade nacional ou teremos de esperar por 2021?
Censos: Não se vai saber quantas uniões de facto de casais do mesmo sexo existem em Portugal
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai ser obrigado a eliminar duas perguntas do Censos 2011, avança o semanário Sol. Em causa está uma pergunta do Questionário de Família sobre se uma pessoa tem uma relação em união de facto com um parceiro do mesmo sexo ou de sexo diferente e se reside com esse parceiro. A outra pergunta que está a levantar polémica pede a cada cidadão que indique o nome e o sexo das pessoas que, não sendo residentes no seu alojamento, aí estavam presentes no dia 21 de Março. A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) considera que a informação tratada nessas duas perguntas é "sensível" e referente à "esfera privada". O INE não poderá registar, nas suas bases de dados, as informações recolhidas através dessas duas perguntas. Com esta decisão invalida-se a possibilidade de saber quantos casais do mesmo sexo vivem em união de facto em Portugal.
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