Igreja: chamada a não apontar o dedo para julgar
O papa afirmou hoje, no Vaticano, que a Igreja é chamada a viver a sua missão na caridade que não aponta o dedo para julgar os outros, mas, fiel à sua natureza de mãe, sente-se no dever de procurar e cuidar dos casais feridos com o óleo da aceitação e da misericórdia».
Na missa de inauguração do Sínodo dos Bispos, dedicado à família, que decorre no Vaticano até 25 de outubro, Francisco vincou que a Igreja deve ser «capaz de tirar da solidão, sem esquecer a sua missão de bom samaritano da humanidade ferida», e tendo sempre presente que «o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado».
Na homilia, perante os cardeais, bispos, padres e leigos que participarão no Sínodo, Francisco citou o papa S. João Paulo II, para quem «o erro e o mal devem sempre ser condenados e combatidos, mas o homem que cai ou que erra deve ser compreendido e amado».
«Uma Igreja com as portas fechadas atraiçoa-se a si mesma e à sua missão e, em vez de ser ponte, torna-se uma barreira», assinalou Francisco.
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