Na comunhão com Deus o ser humano alcançará a plena maturação
"«Mais do que um lugar», o «Paraíso» é um estado de alma, afirmou hoje o papa Francisco na audiência geral semanal que decorreu na Praça de S. Pedro, no Vaticano.
A poucos dias do início do Advento, tempo litúrgico que a partir de domingo evoca o fim dos dias e a vida eterna com Deus, o papa realçou que nessa comunhão o ser humano alcançará «a plena maturação», refere a Rádio Vaticano.
«Seremos finalmente revestidos da alegria, da paz e do amor de Deus de modo completo, sem mais nenhum limite, e estaremos face a face com Ele. É belo pensar nisto, pensar no Céu», assinalou.
O que se passará após a morte e a eternidade estão entre algumas das inquietações mais profundas do ser humano, desde sempre: «Surgem em nós, espontaneamente, algumas perguntas: quando acontecerá esta passagem final? Como será a nova dimensão na qual a Igreja entrará? O que será então da humanidade? E da criação que nos rodeia?».
«Estas perguntas não são novas, já as tinham colocado os discípulos a Jesus», recordou Francisco, acrescentando: «São perguntas humanas, perguntas antigas. Também nós fazemos estas perguntas».
Francisco lembrou que para o cristianismo há continuidade entre a Igreja que está no Céu e a que vive na Terra: «Na perspetiva cristã, a distinção já não é entre quem já morreu e quem ainda não está, mas entre quem está em Cristo e quem não está. Este é o elemento determinante, verdadeiramente decisivo para a nossa salvação e para a nossa felicidade».
De acordo com a revelação bíblica, o que se perspetiva é uma «nova criação»: «Não é, portanto, uma destruição do cosmo e de tudo o que nos rodeia, mas um levar cada coisa à sua plenitude de ser, de verdade, de beleza». (...)."
Redação: Rádio Vaticano, Trad. / edição: Rui Jorge Martins, Publicado em 26 de novembro de 2014 in SNPC
A poucos dias do início do Advento, tempo litúrgico que a partir de domingo evoca o fim dos dias e a vida eterna com Deus, o papa realçou que nessa comunhão o ser humano alcançará «a plena maturação», refere a Rádio Vaticano.
«Seremos finalmente revestidos da alegria, da paz e do amor de Deus de modo completo, sem mais nenhum limite, e estaremos face a face com Ele. É belo pensar nisto, pensar no Céu», assinalou.
O que se passará após a morte e a eternidade estão entre algumas das inquietações mais profundas do ser humano, desde sempre: «Surgem em nós, espontaneamente, algumas perguntas: quando acontecerá esta passagem final? Como será a nova dimensão na qual a Igreja entrará? O que será então da humanidade? E da criação que nos rodeia?».
«Estas perguntas não são novas, já as tinham colocado os discípulos a Jesus», recordou Francisco, acrescentando: «São perguntas humanas, perguntas antigas. Também nós fazemos estas perguntas».
Francisco lembrou que para o cristianismo há continuidade entre a Igreja que está no Céu e a que vive na Terra: «Na perspetiva cristã, a distinção já não é entre quem já morreu e quem ainda não está, mas entre quem está em Cristo e quem não está. Este é o elemento determinante, verdadeiramente decisivo para a nossa salvação e para a nossa felicidade».
De acordo com a revelação bíblica, o que se perspetiva é uma «nova criação»: «Não é, portanto, uma destruição do cosmo e de tudo o que nos rodeia, mas um levar cada coisa à sua plenitude de ser, de verdade, de beleza». (...)."
Redação: Rádio Vaticano, Trad. / edição: Rui Jorge Martins, Publicado em 26 de novembro de 2014 in SNPC
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