"Barioná" ou Sartre na capela
A peça “Barioná” é um dos assuntos mencionados na mais recente edição do Jornal de Letras pelo colunista Jorge Listopad.
«Há coisas estranhas que se passam em Lisboa. Uma peça do jovem Sartre – talvez o seu primeiro esboço dramático, em todo o caso, interessante, mas também irregular, então escrito no campo de concentração, para consolação de Natal dos outros prisioneiros, foi produzido, de seu nome Barioná; os corajosos que meteram mãos à obra, pertencem ao Grupo Teatro do Ourives, que é emanação da Associação Católica com fins sociais, Vale de Acor.
Há coisas estranhas. Onde? Na capela, como que clandestina, de Porto de Covo, na Lapa. A forma do primitivo Auto, acompanhado de luz e toda a atmosfera medieval e onde a Igreja desenha o seu próprio cenário. Durante os dias de Natal a empresa funcionou e superou-se. Também devido a dois os três atores com passado e futuro, e de outros, dos quais alguma inexperiência, nas mãos do encenador Júlio Martín da Fonseca, agiu como verdadeira delícia de autenticidade.
Natalício, só? Proposta actual, com certeza sem a vontade do autor.
Atenção: parece que Barioná do religiosos ateísta vai viajar pelo país.»
Jorge Listopad
In Jornal de Letras, 12 de Janeiro de 2011
In SNPC a 17 de Janeiro de 2011
http://www.snpcultura.org/vol_bariona_ou_sartre_na_capela.html
Sem comentários:
Enviar um comentário