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Ministro homossexual não pode doar sangue, apesar de ser "padrinho" da Cruz Vermelha
03 | 09 | 2009
A ala flamenga da Cruz Vermelha na Bélgica lançou este Verão uma campanha visando aumentar o número de doadores de sangue. Nessa campanha, participa Pascal Smet, que assumiu a sua homossexualidade numa revista, no fim de Agosto.
A ministra belga da Saúde, a socialista francófona Laurette Onkelinx, assinalou hoje na rádio que "as práticas de risco, como a multiplicação dos parceiros, representam um problema", sendo que estas práticas são mais correntes na comunidade homossexual do que na população heterossexual.
O questionário que cada doador de sangue tem de responder refere claramente, segundo o partido ecologista Ecolo, que "os homens que têm relações sexuais com outros homens ficam afastados da dádiva de sangue".
"É necessário excluir da dádiva de sangue todas as pessoas, heterossexuais e homossexuais, com comportamentos que representam risco para o receptor, sem estigmatizar um grupo inteiro de doadores na base dos seus comportamentos sexuais", defendeu o mesmo partido.
Por sua vez, o ministro Pascal Smet disse compreender, em declarações ao jornal flamengo De Standaard, que a "Cruz Vermelha não queira correr o mínimo risco", embora entenda "a frustração que possa sentir um homossexual monogâmico que deseja dar sangue e não pode".
Face à polémica instalada, a ministra belga da Saúde disponibilizou-se para "encontrar uma solução menos discriminatória", em conversações com a Cruz Vermelha, especialistas médicos e associações, indicou a sua porta-voz, Annaïk De Voghel.
"Seria, talvez, também útil encontrar uma posição comum a nível europeu", acrescentou Annaïk De Voghel, salientando que a grande maioria dos países da União Europeia proíbe os homossexuais masculinos de darem sangue.
Recentemente, em Portugal, a imprensa noticiou que os homossexuais não podiam doar sangue no País.
A ala flamenga da Cruz Vermelha na Bélgica lançou este Verão uma campanha visando aumentar o número de doadores de sangue. Nessa campanha, participa Pascal Smet, que assumiu a sua homossexualidade numa revista, no fim de Agosto.
A ministra belga da Saúde, a socialista francófona Laurette Onkelinx, assinalou hoje na rádio que "as práticas de risco, como a multiplicação dos parceiros, representam um problema", sendo que estas práticas são mais correntes na comunidade homossexual do que na população heterossexual.
O questionário que cada doador de sangue tem de responder refere claramente, segundo o partido ecologista Ecolo, que "os homens que têm relações sexuais com outros homens ficam afastados da dádiva de sangue".
"É necessário excluir da dádiva de sangue todas as pessoas, heterossexuais e homossexuais, com comportamentos que representam risco para o receptor, sem estigmatizar um grupo inteiro de doadores na base dos seus comportamentos sexuais", defendeu o mesmo partido.
Por sua vez, o ministro Pascal Smet disse compreender, em declarações ao jornal flamengo De Standaard, que a "Cruz Vermelha não queira correr o mínimo risco", embora entenda "a frustração que possa sentir um homossexual monogâmico que deseja dar sangue e não pode".
Face à polémica instalada, a ministra belga da Saúde disponibilizou-se para "encontrar uma solução menos discriminatória", em conversações com a Cruz Vermelha, especialistas médicos e associações, indicou a sua porta-voz, Annaïk De Voghel.
"Seria, talvez, também útil encontrar uma posição comum a nível europeu", acrescentou Annaïk De Voghel, salientando que a grande maioria dos países da União Europeia proíbe os homossexuais masculinos de darem sangue.
Recentemente, em Portugal, a imprensa noticiou que os homossexuais não podiam doar sangue no País.
in Destak
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