Resultados da 2ª Assembleia da Rede Global de Católicos Arco-íris “Atende o meu Clamor” (Salmo 17,1)
“Os atos Homossexuais são um pecado” – pelo menos de acordo com a doutrina da Igreja Católica Romana. Entretanto, a Rede Global de Católicos Arco-íris (GNRC) trabalha em prol da justiça e aceitação das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e queer (LGBTIQ) na Igreja Católica. Sob o apelo bíblico “Atende o meu Clamor” (Salmo 17,1), quase 100 Católicos Arco-íris de mais de 35 países se reuniram em Munique-Dachau de 30 de novembro a 3 de dezembro de 2017, com o objetivo de desenvolver uma agenda comum para o futuro.
A jornada de fim de semana valeu a pena! No sábado 2 de dezembro, a Rede Global de Católicos Arco-íris foi oficialmente fundada como associação. O lugar do registo é, como é evidente, em Roma, pois aqui mais do que em nenhum outro lugar é necessário chamar a atenção dos líderes da Igreja.
Uma atenção especial da Assembleia foi dirigida à região de África, em paralelo com outros encontros para as regiões da América Latina e da Ásia-Pacifico, pois o dia-a-dia das pessoas LGBTIQ em muitos países africanos é de constante perigo. Durante a assembleia, a Rede Africana de Católicos Arco-íris colocou sobre a mesa uma moção instando a GNRC a fazer ouvir a sua junto do Vaticano: “Apelamos à Assembleia Geral da GNRC para que solicite ao Papa, e à Igreja Católica Romana, que fale sobre a inclusão de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e queer (LGBTIQ) na Igreja”.
Estamos profundamente preocupados com o facto de que mais de 70 países criminalizem as condutas sexuais consentidas entre adultos do mesmo sexo, sendo a maior parte deles países africanos. As condutas sexuais consentidas entre pessoas do mesmo sexo são condenáveis com pena de morte na Nigéria, Mauritânia, Sudão e em alguns setores da Somália. Leis penais deste tipo, sejam ou não aplicadas, contribuem para ambientes de perseguição e geram violência para com as pessoas LGBTIQ. A violência dirigida a indivíduos LGBTIQ move-se a partir da violência geral (tais como assaltos) até às mais brutais mortes (assassinatos). “Instamos a hierarquia da Igreja a que se comprometa no ensino, oração e atos contra qualquer legislação que enfraqueça a dignidade humana e oprima qualquer minoria, incluindo as pessoas LGBTIQ”, completou a Rede Africana. O apelo foi aceite pela Assembleia da GNRC. Assim, o trabalho deve começar imediatamente.
Responsável da coordenação das próximas atividades é o recentemente eleito diretório da GNRC. Os seus membros provêm de diversas regiões do mundo:
Joanita Warry Ssenfuka (35), Freedom and Roam Uganda (Uganda)
Brizan Ogollan (34), Upper Rift Minorites (Kenia)
Benjamin Oh (36), Acceptance Sydney (Australia)
Joseanne Peregin (56), Drachma Parents Group (Malta)
Christopher Vella (39), Drachma LGBT (Malta)
Ruby Almeida (61), Quest (UK / India)
Francis DeBernardo (58), New Ways Ministry (USA)
Andrea Rubera (52), Cammini di Speranza (Italia)
Fernando González (37), Padis+ (Chile)
Os Codiretores da GNRC são Ruby Almeida e Christopher Vella.
Entre os 89 participantes da Assembleia só estiveram presentes 19 mulheres e 1 mulher transgénero. Uma maior representação das mulheres das pessoas transgénero é um importante desafio da GNRC para o futuro.
Mesa Directiva da GNRC
Rede Global de Católicos Arco-íris 2017
Sítio Web: www.rainbowcatholics.org E.mail: media@gnrcatholics.org
Twitter: GNRCatholics Facebook: GlobalNetworkofRainbowCatholics
A Rede Global de Católicos Arco-íris (GNRC) é formada por organizações e indivíduos que trabaham em prol do cuidado pastoral e da justiça para com as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e queer (LGBTIQ) e das suas famílias. A rede trabalha a favor do reconhecimento, inclusão, dignidade e igualdade desta comunidade na Igreja Católica Romana e da sociedade em geral. A GNRC foi fundada em outubro de 2015 na conferência de Roma, “Os Caminhos do Amor”, com 80 participantes de 30 países. À data a GNRC representa 25 grupos de católicos LGTBI, as suas familias e amigos de todos os continentes.
A jornada de fim de semana valeu a pena! No sábado 2 de dezembro, a Rede Global de Católicos Arco-íris foi oficialmente fundada como associação. O lugar do registo é, como é evidente, em Roma, pois aqui mais do que em nenhum outro lugar é necessário chamar a atenção dos líderes da Igreja.
Uma atenção especial da Assembleia foi dirigida à região de África, em paralelo com outros encontros para as regiões da América Latina e da Ásia-Pacifico, pois o dia-a-dia das pessoas LGBTIQ em muitos países africanos é de constante perigo. Durante a assembleia, a Rede Africana de Católicos Arco-íris colocou sobre a mesa uma moção instando a GNRC a fazer ouvir a sua junto do Vaticano: “Apelamos à Assembleia Geral da GNRC para que solicite ao Papa, e à Igreja Católica Romana, que fale sobre a inclusão de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexo e queer (LGBTIQ) na Igreja”.
Estamos profundamente preocupados com o facto de que mais de 70 países criminalizem as condutas sexuais consentidas entre adultos do mesmo sexo, sendo a maior parte deles países africanos. As condutas sexuais consentidas entre pessoas do mesmo sexo são condenáveis com pena de morte na Nigéria, Mauritânia, Sudão e em alguns setores da Somália. Leis penais deste tipo, sejam ou não aplicadas, contribuem para ambientes de perseguição e geram violência para com as pessoas LGBTIQ. A violência dirigida a indivíduos LGBTIQ move-se a partir da violência geral (tais como assaltos) até às mais brutais mortes (assassinatos). “Instamos a hierarquia da Igreja a que se comprometa no ensino, oração e atos contra qualquer legislação que enfraqueça a dignidade humana e oprima qualquer minoria, incluindo as pessoas LGBTIQ”, completou a Rede Africana. O apelo foi aceite pela Assembleia da GNRC. Assim, o trabalho deve começar imediatamente.
Responsável da coordenação das próximas atividades é o recentemente eleito diretório da GNRC. Os seus membros provêm de diversas regiões do mundo:
Joanita Warry Ssenfuka (35), Freedom and Roam Uganda (Uganda)
Brizan Ogollan (34), Upper Rift Minorites (Kenia)
Benjamin Oh (36), Acceptance Sydney (Australia)
Joseanne Peregin (56), Drachma Parents Group (Malta)
Christopher Vella (39), Drachma LGBT (Malta)
Ruby Almeida (61), Quest (UK / India)
Francis DeBernardo (58), New Ways Ministry (USA)
Andrea Rubera (52), Cammini di Speranza (Italia)
Fernando González (37), Padis+ (Chile)
Os Codiretores da GNRC são Ruby Almeida e Christopher Vella.
Entre os 89 participantes da Assembleia só estiveram presentes 19 mulheres e 1 mulher transgénero. Uma maior representação das mulheres das pessoas transgénero é um importante desafio da GNRC para o futuro.
Mesa Directiva da GNRC
Rede Global de Católicos Arco-íris 2017
Sítio Web: www.rainbowcatholics.org E.mail: media@gnrcatholics.org
Twitter: GNRCatholics Facebook: GlobalNetworkofRainbowCatholics
A Rede Global de Católicos Arco-íris (GNRC) é formada por organizações e indivíduos que trabaham em prol do cuidado pastoral e da justiça para com as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e queer (LGBTIQ) e das suas famílias. A rede trabalha a favor do reconhecimento, inclusão, dignidade e igualdade desta comunidade na Igreja Católica Romana e da sociedade em geral. A GNRC foi fundada em outubro de 2015 na conferência de Roma, “Os Caminhos do Amor”, com 80 participantes de 30 países. À data a GNRC representa 25 grupos de católicos LGTBI, as suas familias e amigos de todos os continentes.
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