Cinco militantes do CDS/PP vieram a público acusar a direcção do partido de os expulsar sobre o "pretexto" de serem nacionalistas de direita e homofóbicos.
Os cinco militantes expulsos – Francisco Cruz, Carlos Carrasco, Rui Figueiredo, Carlos Nunes e António José Rodrigues – negam as acusações e defendem que foram expulsos por terem denunciado alegadas ilegalidades na escolha do deputado Nuno Magalhães como cabeça de lista do CDS/PP pelo distrito de Setúbal nas últimas eleições legislativas.
Os "casais normais"
Francisco Cruz justifica-se: “nós não somos, de modo algum, homofóbicos, somos é contra os homossexuais terem as mesmas regalias que um casal normal tem”. Cruz alega que essa seria a posição oficial defendida pelo partido não compreendo assim a expulsão.
Para o ex-militante do CDS/PP a verdade é que o deputado Nuno Magalhães não poderia ter sido selecionado para cabeça de lista no distrito pois, segundo Cruz, "tem apenas uma residência fictícia em Setúbal, beneficiando, por isso, de alguns subsídios atribuídos pela Assembleia da República".
Por seu lado Nuno Magalhães afirma serem "falsas e injuriosas" as acusações de que é alvo e esclarece que os cinco militantes expulsos “formaram uma tendência nacionalista ilegal, que viola os estatutos”, como foi reconhecido pelo Conselho Nacional do CDS/PP.
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