Na África do Sul acreditam que violar pode curar
Chama-se Millicent Gaika e é sul-africana. É lésbica e por isso foi torturada durante cinco horas, violada por um homem.
É a denominada "violação correctiva", uma prática sul-africana aplicada às mulheres homossexuais e que, segundo os activistas dos direitos humanos, nunca foi judicialmente condenada.
Millicent sobreviveu, ao contrário de Eudy Simolane, uma das ícones do futebol feminino sul-africano, que em 2008 foi violada e assassinada após revelar que era lésbica e tornar-se voz forte na defesa do movimento LGBT.
Neste momento está a decorrer uma petição para pôr fim a esta violência homofóbica.
Por Bárbara Rosa in dezanove
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