Primeiro árbitro abertamente gay continua batalha jurídica na Turquia
Dinçdağ foi forçado a deixar o emprego de árbito porque tinha sido dispensado do serviço militar obrigatório devido à sua homossexualidade, que foi documentada num relatório médico. De acordo com a regulamentação do desporto do país, quem não completar o seu serviço militar por "razões de saúde" não está apto para ser árbitro.
O árbitro apresentou uma denúncia penal contra a Federação Turca de Futebol e pediu compensações até 110.000 mil liras turcas (cerca de 50.000 euros) por perdas e danos. O caso começou este mês em Istambul e a segunda audiência será em Maio.
Dinçdağ revelou aos media que a sua vida mudou "drasticamente" depois da sua orientação sexual ter sido apresentada na imprensa. Além de perder o emprego como árbitro, também foi despedido de uma estação de rádio onde trabalhava há 16 anos.
Em último recurso pondera colocar a questão ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
A associação de árbitros da Turquia já mostrou o seu total apoio a Dinçdağ e espera que a federação de futebol reconsidere a sua posição inicial.
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