Paulo Freire |
Aqueduto das Águas Livres reaberto dia 22 de Março
No Dia Mundial da Água, 22 de Março, será aberto o troço do Vale de Alcântara, permitindo percorrer os 914 metros entre Campolide e Monsanto.
O troço, que esteve fechado em 2010 devido a obras, será reaberto no Dia Mundial da Água, dia em que, como habitualmente, o acesso será gratuito.
Este troço com perto de um quilómetro é talvez o mais emblemático de todo o percurso de 58 quilómetros do aqueduto, feito construir em 1732 por D. João V, ao incluir o maior arco ogival em pedra do mundo, com 62 metros de altura por 29 de largura.
Sobre o Aqueduto
"Classificado como Monumento Nacional, é um dos mais extensos sistemas de abastecimento de água existentes no mundo, alcançando os 58 quilómetros; o seu nome deve-se ao facto de as águas correrem apenas pela força da gravidade, isto é, livremente.
Foi em 1571 que Francisco de Holanda propôs ao rei Dom Sebastião a reconstrução de um aqueduto e da antiga barragem romana de Olissipo, para garantir o abastecimento de água à capital, mas foi só no reinado de Dom João V, em pleno século XVIII, que se decidiu avançar com a sua construção, tendo sido os seus custos integralmente suportados pela população de Lisboa através de taxas que incidiam sobre a carne, o azeite e o vinho.
As obras começaram sob a direcção do arquitecto Manuel da Maia e do sargento-mor Custódio de Vieira, sendo deste último a opção pelos arcos sobre o Vale de Alcântara; vale a pena referir que o Aqueduto das Águas Livres tem o maior arco em alvenaria do mundo.
O aqueduto, que ficou concluído em 1834, apesar de ter começado a abastecer de água a cidade de Lisboa a partir de 1748, evidencia influências góticas em pleno período barroco.
A galeria interior tem dois corredores que têm o nome de Passeio dos Arcos, pelos quais se podia caminhar e disfrutar de uma vista panorâmica, porém o elevado número de suicídios e assassinatos, pelos quais se tornou célebre o bandido Diogo Alves, levou a que a partir de 1844 fechasse ao público. Actualmente, o Museu da Água, que tutela o aqueduto, organiza visitas e passeios em datas e horas que variam consoante as estações."
Foi em 1571 que Francisco de Holanda propôs ao rei Dom Sebastião a reconstrução de um aqueduto e da antiga barragem romana de Olissipo, para garantir o abastecimento de água à capital, mas foi só no reinado de Dom João V, em pleno século XVIII, que se decidiu avançar com a sua construção, tendo sido os seus custos integralmente suportados pela população de Lisboa através de taxas que incidiam sobre a carne, o azeite e o vinho.
As obras começaram sob a direcção do arquitecto Manuel da Maia e do sargento-mor Custódio de Vieira, sendo deste último a opção pelos arcos sobre o Vale de Alcântara; vale a pena referir que o Aqueduto das Águas Livres tem o maior arco em alvenaria do mundo.
O aqueduto, que ficou concluído em 1834, apesar de ter começado a abastecer de água a cidade de Lisboa a partir de 1748, evidencia influências góticas em pleno período barroco.
A galeria interior tem dois corredores que têm o nome de Passeio dos Arcos, pelos quais se podia caminhar e disfrutar de uma vista panorâmica, porém o elevado número de suicídios e assassinatos, pelos quais se tornou célebre o bandido Diogo Alves, levou a que a partir de 1844 fechasse ao público. Actualmente, o Museu da Água, que tutela o aqueduto, organiza visitas e passeios em datas e horas que variam consoante as estações."
Sem comentários:
Enviar um comentário